29 de março de 2011

Quino

Ser cartunista não é pra qualquer um. Eu, por mais que goste de desenhar e até que o faça direitinho, já tentei enveredar pelos cartoons mas minha criatividade se torna limitada, porque o cartoon é pra ser uma coisa engraçada. E nem sempre consigo transformar em comédia algo que me revolta, aborrece ou entristece.
Os artistas que se dedicam a essa arte têm, pra mim, a essência da criatividade. Com seus traços simples (na grande maioria), são capazes de revelar a "miséria" humana da forma mais bem humorada possível, de modo que nós, que nem sempre a percebemos apesar de convivermos com ela o tempo todo, tornamo-nos conscientes de sua existência.
Sem choques brutais, sem terrorismo, sem dor. O desenho desses caras têm o poder de expor a nossos olhos e mentes, as piores coisas possíveis de uma maneira gentil. Nós vemos, processamos e entendemos tudo o que eles nos oferecem, em cores e formas.
Por isso, vou postar aqui um dos mestres que muito admiro, Quino. Criador da Mafalda, parece que anda de saco cheio dessa miséria humana que cada vez mais vem sobressaindo na nossa sociedade.
Tá bacana porque diz a que veio.







5 de março de 2011

O blackberry

Conheço algumas pessoas que ainda resistem à tecnologia. Estudei com gente que mal sabia ligar um computador. Uma amiga tem um laptop que nunca usa, um outro vive tentando decifrar as entranhas da web, colegas de trabalho que têm medo das teclas e por aí vai...
Essa velocidade de informações tecnológicas assusta muita gente. Mal se aprende a usar um celular e já surge outro, com funções que até então não se imaginava serem possíveis.
É claro que uma boa parte da galera mais jovem, hoje, sabe lidar com tudo isso. Os mais velhos dizem que as crianças já nascem sabendo.
Não é difícil não, basta um pouco de boa vontade e paciência para se entender com essa tecnologia.
O problema é que muita gente que não está nem aí para os "mil em um" que são cuspidos no mercado, de repente é obrigado a conviver com eles, de alguma forma. Daí eu ouvi uma musiquinha que me fez pensar mais no assunto. Tanto que me inspirei e fiz esse clipe, meio tosquinho, mas que me deu muito prazer. Porque a música resume, divertidíssima, essa vantagem da tecnologia sobre os sentimentos mais básicos do ser humano.
Ah, o som é do Tono, Samba do Blackberry.