28 de setembro de 2009

A folha do coco

Mais um artista de rua pra minha coleção. Em alguns minutos esse cara puxa, estica, torce, dobra e aperta pra fazer essas coisinhas simples, porém tão mimosas. Um presente pra quem tá tomando seu chopinho sábado a noite. A folha com que ele faz isso é a do coqueiro, ou do coco, como ele explicou.






Interpretando expressões

A gente vai amadurecendo e entendendo um monte de coisas, e seria um desperdício não analisar tudo isso em prol da nossa existência. É que, de uns tempos pra cá, dei pra prestar atenção em como as pessoas se expressam, a princípio tomando por base a minha própria relação com elas, e cheguei a triste conclusão que, na maioria das vezes, o que eu percebo é uma grande hipocrisia. Pra ficar claro, eu defino essas expressões como sendo aquela fala, atitude ou até um olhar ou sorriso das pessoas diante de alguma situação.
E quando eu falo de hipocrisia, não é necessariamente uma hipocrisia consciente, porque muita gente não sabe se expressar de forma verdadeira. Também não estou falando de gentileza, porque até a pior verdade pode ser dita de forma gentil.
Andei convivendo algum tempo com gente que tem problemas com a verdade. Gente que não quer sair com você, mas sai de cara feia e ainda diz que está tudo bem. Gente que pensa algo ruim de você, porque interpretou de forma errada uma atitude sua, mas não tem coragem de tirar isso a limpo, e por causa dessa covardia acaba fechando na pior idéia a seu respeito. Mas você jamais saberá disso.
Enfim, porque é tão difícil dizer a verdade? Hoje, graças as maravilhas do amadurecimento, eu consigo captar nas expressões das pessoas quase tudo o que elas tentam esconder. E juro que já não tenho mais tanta paciência para dar uma chance da criatura dizer o que sente realmente. Prefiro, sinceramente, que ela se manifeste da pior maneira possível, mesmo que aquilo me magoe. Porque assim, eu sei com quem estou lidando e aí sim, fica mais fácil dar a segunda chance. É muito difícil se relacionar com alguém que não te olha nos olhos, e ainda tem aqueles que conseguem fazer isso, só que mentindo...
Tive uma relacionamento que acabou porque a pessoa além de não dizer a verdade, ainda negou veementemente. Tive "amigos" que também não diziam, e colegas de trabalho que se escondem atrás de monitores de 14 polegadas pra não encarar ninguém. É cômico, mas também dá pena. Essas pessoas parecem não ter maturidade, porque se eu digo o que penso, para elas estou reclamando. Elas são incapazes de lidar com a verdade, acho eu, por isso preferem ocultar seus verdadeiros conflitos atrás de sorrisos amarelos, frases de efeito supostamente carinhosas e aquele olhar... Ah, aquele olhar espantado, que demonstra todo o medo que elas tem de serem descobertas.
Esse não me passa mais desapercebido.
Penso que em qualquer relacionamento a gente tem que saber interpretar os fatos, ou sinais. Sim, porque nós emitimos sinais o tempo todo, a comunicação é baseada nisso. Se soubermos captar exatamente o sinal do outro através de uma atitude ou fala, teremos um forte alicerce pra lidar com aquela relação. Agora, só isso não basta. Se conseguirmos captar e interpretar, vamos chegar a uma conclusão, e aí cabe a nós decidir se tudo vale a pena ou não. Quando a gente amadurece, também encontra essa certeza, tenho dito!

22 de setembro de 2009

Interferências

O blog é bom porque a gente se destrava. Eu, me inspiro e venho pra cá. Ora escrevo pensamentos, cito fatos, dou opinião, conto "causos" e agora, quero ilustrar. Fiz umas fotos de uma rua bacana e decici interferir com alguns desenhos. Nada de mais, é só pra desopilar...






Cantora de rua

A feira do Lavradio tem muitas surpresas. Uma delas, talvez a melhor daquele dia, foi assistir a essa cantora de rua. Sim, já vi maluco de rua, morador de rua, malabaristas de rua, mas cantora, foi a primeira vez. E vou lhes falar, ela canta MUITO!
Na esquina da Visconde do Rio Branco com Gomes Freire. no sábado, dia da feira, ela estava ali, acompanhada do saxofonista maravilhoso e com direito a caixa de som e tudo.
Em frente a uma loja de instrumentos musicais que devia lhe patrocinar, imagino, soltava o vozeirão com um repertório que ia de Elis a Cazuza, afinadíssima e muitíssimo bem humorada. O pessoal que passava parava pra assistir e aplaudir, inclusive os carros e ônibus que chegavam ao sinal.
Uma pena que tentei descobrir o nome dela, mas por incrível que pareça, ninguém sabia. Sem problema, na próxima feira estarei lá novamente, espero que ela e seu acompanhante, também. É um show!





13 de setembro de 2009

Coisas de Santa

Santa Teresa tem muita coisa pra ser vista. Eu, como adoro a arte de rua, cliquei essas especiarias do grafitti.




10 de setembro de 2009

Bar do Zé

Numa rua tranquila que nem parece ser no Rio, muito menos na zona sul...


Tem um boteco digno de todos os pés sujos da cidade...


Aquele botequim com cara de botequim, mesmo...



Repleto de coisas que todo mundo esqueceu e muitos nunca viram...


Por onde os gatos passam para encontrar sua turma. Boêmios, sem dúvida, só não tomam uma cervejinha.

9 de setembro de 2009

O sumiço

A situação é a seguinte. Um anônimo que muito me preza, pelo visto, tem sentido a minha falta. Outros amigos, não anônimos, graças a Deus, disseram o mesmo. Resolvi então dar uma explicação pro meu "sumiço". Não viajei, quem viajou pra São Paulo foi o meu mini modem, e direto para a assistência técnica porque ele simplesmente desistiu de funcionar. Sem ele, eu fico refém da Oi Telemerda, pois com a conexão discada é praticamente impossível navegar. São vários minutos para abrir um e-mail, mais tantos para abrir a caixa de correio e outros intermináveis até entrar no webmail da Oi, que eu uso. Um tempo absurdo que é cobrado na minha conta telefônica e que eu não sinto a menor vontade de pagar, já que a conexão é tão deficiente.
Faço parte de um grupo de cariocas excluídos da banda larga. Faz tempo que venho tentando adquirir uma, mas a resposta é sempre a mesma: inviabilidade técnica!
Tentei a Net, mas onde moro só existem cabos de transmissão para a TV. Nada de telefone ou banda larga. Certa vez, um vendedor até que tentou me vender um plano para TV, mas ele me cobrou mais caro do que o valor que as pessoas normalmente pagam quando adquirem aqueles combos. Perguntei a ele porque eu deveria pagar R$60,00 só pelos canais, se meus amigos pagavam R$40,00 por eles e mais o telefone e a banda larga. O coitado foi obrigado a concordar comigo e até pediu desculpas.
Também tentei a Velox. Fiz a assinatura, o vendedor disse que eu poderia fazer uso do serviço e, em menos de 24 horas o modem chegou aqui em casa. Instalei tudo direitinho de acordo com o manual, mas nada de sinal. Daí foi uma via crucis, os técnicos vinham, tentavam, tentavam, e nada. Essa festinha durou 2 meses, e eu pagando pelo provedor, pois sem ele a velox não liberava o tal sinal.
E mesmo assim, a resposta que me deram foi exatamente essa: a P... da inviabilidade técnica. Primeiro disseram que o cabo não chegava até o meu apartamento. Como assim, se o cabo pro telefone chegava? Aí eles disseram que o sinal não ultrapassaria 150 Kbps, embora eu fosse pagar por 1 Mb!
Diante disso, continuei sofrendo com a internet discada num daqueles planos de fale e navegue, até que inventaram o mini modem. Mas "inventaram" é força de expressão, na verdade eles liberaram os sinais de uma forma mais ampla, sinais estes por antena. Daí comecei minha pesquisa entre a Oi, Tim, Vivo e Claro. Um cliente meu usava o da Vivo, mas reclamava do preço. A Tim não tinha nenhuma cobertura na minha área e os atendentes da Claro sequer conseguiam ser coerentes. O que me restou???
E assim, por necessidade, comprei o tal mini modem da Oi Velox 3G que tenho usado aqui no meu computador, na minha casa. É óbvio que rolou dor de cabeça, não poderia esperar algo diferente da Oi. A primeira compra foi pelo telefone, e eles mandaram um aparelho que não funcionava. Cancelei a compra depois de penar durante 16 dias tentando. Daí fui a loja e comprei outro lá. Fiz um novo plano, um novo chip e tudo estava indo relativamente bem até o bichinho parar no fim de semana.
Hoje, na assistência técnica da Huawei (fabricante do aparelho) descobri que o prazo é de um mês. E mais, se o defeito for no cabo, tenho que pagar do meu bolso, pois segundo a miss simpatia que lá me atendeu, a cobertura não abrange os periféricos, embora no contrato não haja nada sobre isso. Cabo é periférico? Mas faz parte do aparelho, pois sem ele, o aparelho não tem função. E a garantia é sobre o aparelho... parece confuso?
Bem, agora não adianta chorar. Mas dá vontade, pois a Oi vai me cobrar normalmente pelo sinal e aí eu vou ter que ficar pendurada no telefone tentando ligar pra lá e contestar a conta. Primeiro a gente paga, depois contesta. A oi também não me fornece nenhum outro aparelho pra que eu possa continuar navegando enquanto o meu está lá em São Paulo sendo consertado.
Logo, como não tenho permissão para abrir e-mails ou acesssar o blog no escritório, resta-me a casa dos amigos no fim de semana, ou a internet discada nos dias úteis. Porque, certamente, não vou ficar esperando vaga em lan house depois de um dia cansativo de trabalho.