tag:blogger.com,1999:blog-45940362609358996452024-02-19T07:54:55.085-03:00Dayse MarieDayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-14212922482624431472011-08-31T18:44:00.006-03:002011-08-31T19:08:32.514-03:00SincronicidadeOntem, pesquisando algo sobre a Itália, encontrei um palácio em Milão, conhecido como Casa degli Omenomi,com seus télamons, figuras esculpidas nas colunas da fachada. O nome deriva dos "oito grandes homens". Um trabalho que representa magnificamente a arte italiana e claro, sua origem grega.
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLvED8oA4Xw4KBtxliq3D5_R6oOHEVmW0xrc1fv9nJ9ozWxbU4060Nwn1gY4-qCvlGS3X_VU9rpvqti1-aQIIMfOozipS5aPzz70HPEQ5QXnvUk-eIJy9KH1nap5VY6a6HvJVS94VbqMS6/s1600/millak036notmil006_attrlarg.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLvED8oA4Xw4KBtxliq3D5_R6oOHEVmW0xrc1fv9nJ9ozWxbU4060Nwn1gY4-qCvlGS3X_VU9rpvqti1-aQIIMfOozipS5aPzz70HPEQ5QXnvUk-eIJy9KH1nap5VY6a6HvJVS94VbqMS6/s320/millak036notmil006_attrlarg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647144422203129362" /></a>
<br />
<br />Em 1991, (10 anos antes) estava eu dormindo e, do nada, acordei no meio da madrugada com uma imagem completa, que não me saía da cabeça. A solução foi despertar de vez e, na prancheta e com o nanquim, representar aquela imagem que parecia ter vindo pronta, como uma fotografia mental.
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcuNWHPXQlnU-kOJHHXPuj6koZYaViLQwvFVcAru0js9WdlgxdUdNEILsQi7DthRZVfBc4kEXtdjiPafCojcYrdOHo6awR6FIrO_7o9nZ_ySra_moqAcJCElQOvzZuHfPoDX4SoEncv_H/s1600/PILARES.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 242px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcuNWHPXQlnU-kOJHHXPuj6koZYaViLQwvFVcAru0js9WdlgxdUdNEILsQi7DthRZVfBc4kEXtdjiPafCojcYrdOHo6awR6FIrO_7o9nZ_ySra_moqAcJCElQOvzZuHfPoDX4SoEncv_H/s320/PILARES.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647144597200952850" /></a>
<br />Engraçadas e inusutadas essas sincronicidades...Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-84926630283918002782011-05-31T00:41:00.003-03:002011-05-31T00:45:44.658-03:00Kit anti-homofobiaAinda não estaríamos preparados? Talvez não, e isso por conta do excesso religioso, do excesso de conservadorismo ou da ignorância predominante.<br />Assisti esses dias, aos vídeos do mec que fazem parte do kit anti-homofobia, e não entendi o porquê deles terem sido vetados pela presidente.<br />Seria o motivo esse, de não estarmos preparados? Pode ser que sim, visto as inúmeras opiniões públicas manifestadas contra o projeto.<br />Aí eu me pergunto: por que são contra?<br />No meu parco entendimento, os vídeos não estimulam absolutamente nada. Pra quem não viu, eles apenas relatam fatos que já existem, e há muito tempo por sinal, entre os adolescentes que estão descobrindo sua sexualidade. E que servem de referência até para adultos que se descobrem quando mais velhos...<br />Não importa a idade com que se sai do armário, isso sempre existiu e vai existir sempre, cada um na sua época, cada um no seu momento. A verdade, é que sempre vão haver pessoas que se descobrem bi ou homossexuais. O armário é grande, e sempre tem gente querendo sair de lá de dentro.<br />Proibir esses relatos, mesmo que fictícios, é tapar o sol com a peneira. É viver no faz de conta de que homens devem ficar com mulheres e vice versa, de que a família tradicional homem-mulher é a única que faz sentido, e que o amor, em toda a sua plenitude e onipresença, só pode prevalecer entre sexos opostos.<br />E o que mais me assusta, é que essas pessoas que são contra a abordagem não pensam, ou sabem e não assumem publicamente, que é justamente essa atitude de não encarar de frente, que leva ao grau mais grave da homofobia. Pois não falar sobre o assunto, favorece a ignorância do mesmo, e ignorância é algo que quase sempre conduz à violência.<br />Aí, muita gente pacífica que vetou o projeto, vai se assustar com essa violência quando assistir na TV, a notícia do assassinato de um homossexual qualquer numa cidade qualquer do Brasil.<br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/3-_eL5DShtM?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-65251257818196637292011-05-13T15:09:00.003-03:002011-05-13T15:10:56.343-03:00Dom Quixote homofóbico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTBjm5M1xtXz1RoY722iCVnrH21bWyyIAWLhqBD9OqhhwKmfvXj9KPGgbCI30JanweoGPax9oweg6U_G5wp1vVloWcOnAZVsHJNuKJFR6fZq4Qs0vEfoUGS8xR_yYfXGDutDgIKxUm86sU/s1600/DOM-QUIXOTE.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 327px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTBjm5M1xtXz1RoY722iCVnrH21bWyyIAWLhqBD9OqhhwKmfvXj9KPGgbCI30JanweoGPax9oweg6U_G5wp1vVloWcOnAZVsHJNuKJFR6fZq4Qs0vEfoUGS8xR_yYfXGDutDgIKxUm86sU/s400/DOM-QUIXOTE.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606264667943771938" /></a><br />Qual é o problema do deputado Jair Bolsonaro? Sim, porque ele TEM um problema, e é sério. Como não sentir perplexidade diante de sua incansável perseguição aos homossexuais? Como não ter a curiosidade de saber porque ele se auto promove um implacável defensor dos direitos morais, religiosos e da família contra a homossexualidade? E porque ele acha que os gays representam tanto perigo? Do que ele tem medo?<br />Aliás, essa pretensão me fez vê-lo como um Dom Quixote assessorado por Sanchos Panças homofóbicos, lutando contra moinhos cujos braços ao vento formam arco-íris pelos céus.<br />Toda fobia é uma doença, portanto a homofobia é patológica e o deputado deveria ter medo disso, e não dos homossexuais em si. O nicho ao qual Jair pertence, o dos políticos, dá mais medo. São tantos corruptos, desonestos e até assassinos que o cercam, mas a isso ele parece não temer. Se usasse seu empenho contra tais criaturas, talvez o Brasil ganhasse um herói, entretanto o deputado só se interessa em perseguir os gays.<br />Suas declarações sempre foram polêmicas, mas depois do programa do CQC em que ele atacou Preta Gil, ficou clara sua intenção de guerra declarada. Não sei se, decorrente desse incidente, o congresso finalmente votou a lei de reconhecimento de união estável entre casais do mesmo sexo. Imediatamente o deputado teve um surto de intolerância que o levou a distribuir panfletos criticando a adoção do MEC de cartilhas educativas no que diz respeito a homossexualidade.<br />Qual o seu medo, deputado? Porque acha que uma criança na escola, ao ser esclarecida sobre isso, venha necessariamente a se tornar gay? Será que não pensa na quantidade de homossexuais atacados e assassinados diariamente, não só no Brasil como no mundo afora? Será que não entende que a educação é a única arma legítma que pode reduzir essa violência? Será que não percebe que, apesar do Sr. odiar tal orientação sexual, existem tantos que a aprovam e aceitam? Já parou para pensar na dor de uma mãe que, aceitando ou não seu filho gay, terá ao saber que ele foi vítima de homóficos agressores? Ou não sabe que o esclarecimento pode evitar problemas de discriminação? Entende que existe sim, e muito, amor verdadeiro entre pessoas do mesmo sexo? No que o afeta a forma como as pessoas se amam ou se desejam?<br />E, pelo que entendi na última notícia que li pelos jornais, essa é mais uma questão. O deputado e seus Sanchos Panças, defendem o direito à discriminação! A forma como se deu essa última votação na câmara, pelo projeto que criminaliza a homofobia, mostrou de fato a que o Sr. Jair Bolsonaro veio. Quem leu as reportagens percebeu, pelas suas falas, o baixo nível de suas opiniões. <br />Ainda bem que o deputado é uma figura pública. Ainda bem que seu discurso é em favor da moralidade e bons costumes. Caso não fosse um político, sabe-se lá se estaria pelas ruas, de cabeça raspada, atacando gays em plena Banda de Ipanema?Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-13283347663083852172011-03-29T18:47:00.009-03:002011-03-29T19:16:41.346-03:00QuinoSer cartunista não é pra qualquer um. Eu, por mais que goste de desenhar e até que o faça direitinho, já tentei enveredar pelos cartoons mas minha criatividade se torna limitada, porque o cartoon é pra ser uma coisa engraçada. E nem sempre consigo transformar em comédia algo que me revolta, aborrece ou entristece.<br />Os artistas que se dedicam a essa arte têm, pra mim, a essência da criatividade. Com seus traços simples (na grande maioria), são capazes de revelar a "miséria" humana da forma mais bem humorada possível, de modo que nós, que nem sempre a percebemos apesar de convivermos com ela o tempo todo, tornamo-nos conscientes de sua existência.<br />Sem choques brutais, sem terrorismo, sem dor. O desenho desses caras têm o poder de expor a nossos olhos e mentes, as piores coisas possíveis de uma maneira gentil. Nós vemos, processamos e entendemos tudo o que eles nos oferecem, em cores e formas.<br />Por isso, vou postar aqui um dos mestres que muito admiro, Quino. Criador da Mafalda, parece que anda de saco cheio dessa miséria humana que cada vez mais vem sobressaindo na nossa sociedade.<br />Tá bacana porque diz a que veio.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioQvJSgEJKZlBG0-CzmfR7YxNtrYhvxflCMTsm5zAUiVzdaMswXbuy4uEixyuI379dbo_S68IvkcitiaUbe7ZVfM8oZcwOUdqA1lmzK0OPjaqeSsoPPlvGu4GP7U5kpGpwDPJvaWzC8G_q/s1600/quino8.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioQvJSgEJKZlBG0-CzmfR7YxNtrYhvxflCMTsm5zAUiVzdaMswXbuy4uEixyuI379dbo_S68IvkcitiaUbe7ZVfM8oZcwOUdqA1lmzK0OPjaqeSsoPPlvGu4GP7U5kpGpwDPJvaWzC8G_q/s400/quino8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628307924328754" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-nIQD3hEWhXfkQJoT9e_aspVPdVXxlrnrbV6TNA8KJNB6PrqpK2vpBIhZ4La5AqmY5IA8yvdy79wuFHN4wyF-o0M68oBWvfdmZQ3YOHhksk9998G3OkZaX6KHThGZuQ4OyYXyYQ7V8a0b/s1600/quino1.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-nIQD3hEWhXfkQJoT9e_aspVPdVXxlrnrbV6TNA8KJNB6PrqpK2vpBIhZ4La5AqmY5IA8yvdy79wuFHN4wyF-o0M68oBWvfdmZQ3YOHhksk9998G3OkZaX6KHThGZuQ4OyYXyYQ7V8a0b/s400/quino1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628306907478274" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlng6DIqcfIKWAy37b_dwRo26SD0HyLyQ4Ay3munsmYa7j_Ez5Jl6wdL9fJF9VPdw2Ggk3eVj1jIGSzLk3-1ygeut6cttthmVMC2-CxxtKki_Ql-EPJ8BO5flO2XZ0KqQO4SNoLmc8bk-8/s1600/quino2.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlng6DIqcfIKWAy37b_dwRo26SD0HyLyQ4Ay3munsmYa7j_Ez5Jl6wdL9fJF9VPdw2Ggk3eVj1jIGSzLk3-1ygeut6cttthmVMC2-CxxtKki_Ql-EPJ8BO5flO2XZ0KqQO4SNoLmc8bk-8/s400/quino2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628312072793906" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFau91CcMhDxuJjkMRMzqJ1hReUQdyAXyOqXLzH957g5g_4yzGrVjf8qdzyX9PcgfVElLkrCpRUsbMZZTtEw93wXy0nHnBsgomMqq19VUXtNnv-7BnWMd5rVq__ocjHNQYH6Op1XqiAbzX/s1600/quino3.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFau91CcMhDxuJjkMRMzqJ1hReUQdyAXyOqXLzH957g5g_4yzGrVjf8qdzyX9PcgfVElLkrCpRUsbMZZTtEw93wXy0nHnBsgomMqq19VUXtNnv-7BnWMd5rVq__ocjHNQYH6Op1XqiAbzX/s400/quino3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628315496282674" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgScmVCJWhegESXjOL_8Aogl8JnDvPW6hvbXbk_m4QDIzm_Va52_gRBLkA_-93wcY1Tk38frG8INum10WGpe3VTFWYIeLwmmRA3jfzdFpFr5opcRoUKq0Y6gdpVZIQ7xIU5dFkv-X-muAUI/s1600/quino4.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgScmVCJWhegESXjOL_8Aogl8JnDvPW6hvbXbk_m4QDIzm_Va52_gRBLkA_-93wcY1Tk38frG8INum10WGpe3VTFWYIeLwmmRA3jfzdFpFr5opcRoUKq0Y6gdpVZIQ7xIU5dFkv-X-muAUI/s400/quino4.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628322685383666" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil477OsUeSOu5yqYFGlUmxahaA7HcgZZ6PBPOyc8ALm6Ch3jUHccxNda3gGYVc0REQV0KNzple55c1TJlf1Iol-ZPXixnvFoXWxzeEsj6X9dz9vphNNUUsmAa5NGSZeD3XxsIB4RPsgRYW/s1600/quino5.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil477OsUeSOu5yqYFGlUmxahaA7HcgZZ6PBPOyc8ALm6Ch3jUHccxNda3gGYVc0REQV0KNzple55c1TJlf1Iol-ZPXixnvFoXWxzeEsj6X9dz9vphNNUUsmAa5NGSZeD3XxsIB4RPsgRYW/s400/quino5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589628905492365362" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifE_M0FpsOxBMIbzbHdoqHh9pW-tVPbHcvC_awryKG5IXjd-Pzo8_BhAlMfLuekFfGaaon72sVgven48MDPVa36GW65bxRRJTzVTezRqxUF5QIBeKHRK_JYoZtKtA7FPqlhJPMl0AjZYuv/s1600/quino6.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifE_M0FpsOxBMIbzbHdoqHh9pW-tVPbHcvC_awryKG5IXjd-Pzo8_BhAlMfLuekFfGaaon72sVgven48MDPVa36GW65bxRRJTzVTezRqxUF5QIBeKHRK_JYoZtKtA7FPqlhJPMl0AjZYuv/s400/quino6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589629017579720194" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivInhkjUDzF4sTacgOTE3dGCcH_sp-Aeu3TJeNbpxsnQ6nNekOUL0qBt-oWf4a_U-LoidpUvG4Mrhfthk56D7fHz_s3Ho9RaGohqDdht5sbBDWoeXDJf7FNypBeaZIqsprEcH1mqhK6ZX-/s1600/quino7.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivInhkjUDzF4sTacgOTE3dGCcH_sp-Aeu3TJeNbpxsnQ6nNekOUL0qBt-oWf4a_U-LoidpUvG4Mrhfthk56D7fHz_s3Ho9RaGohqDdht5sbBDWoeXDJf7FNypBeaZIqsprEcH1mqhK6ZX-/s400/quino7.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589629251413406594" /></a>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-19538550542301473412011-03-05T20:54:00.004-03:002011-03-05T21:43:37.410-03:00O blackberryConheço algumas pessoas que ainda resistem à tecnologia. Estudei com gente que mal sabia ligar um computador. Uma amiga tem um laptop que nunca usa, um outro vive tentando decifrar as entranhas da web, colegas de trabalho que têm medo das teclas e por aí vai... <br />Essa velocidade de informações tecnológicas assusta muita gente. Mal se aprende a usar um celular e já surge outro, com funções que até então não se imaginava serem possíveis.<br />É claro que uma boa parte da galera mais jovem, hoje, sabe lidar com tudo isso. Os mais velhos dizem que as crianças já nascem sabendo.<br />Não é difícil não, basta um pouco de boa vontade e paciência para se entender com essa tecnologia. <br />O problema é que muita gente que não está nem aí para os "mil em um" que são cuspidos no mercado, de repente é obrigado a conviver com eles, de alguma forma. Daí eu ouvi uma musiquinha que me fez pensar mais no assunto. Tanto que me inspirei e fiz esse clipe, meio tosquinho, mas que me deu muito prazer. Porque a música resume, divertidíssima, essa vantagem da tecnologia sobre os sentimentos mais básicos do ser humano.<br />Ah, o som é do Tono, Samba do Blackberry.<br /><iframe title="YouTube video player" width="430" height="272" src="http://www.youtube.com/embed/o2soAGnh7bE?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-92091316252843883952011-02-27T13:50:00.003-03:002011-02-27T13:54:23.330-03:00Luz e tecnologiaAí vai um vídeo muito bacana, uma amostra do que alguns designers podem fazer além das telas dos computadores e dos telões de cinema. Numa época em que o 3D está na moda, esses caras inovaram numa mídia inusitada: a fachada de um prédio na Alemanha, com a ajuda de um bom projeto de luzes e muita criatividade.<br />E tem gente que ainda acha que James Cameron com seu Avatar tolinho é o "must" da tecnologia 3D...<br />Apreciem sem moderação.<br /><iframe title="YouTube video player" width="430" height="272" src="http://www.youtube.com/embed/XVTga6GmbGw?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-84800770433689544352011-02-11T18:50:00.006-02:002011-02-11T19:03:53.539-02:00O FimO fim é sempre um problema. Mesmo o fim da vida, sendo a nossa, traz algum problema para quem fica, e que vai da saudade a, talvez, uma dívida.<br />Mas hoje vou postar para uma amiga que está sofrendo pelo fim de um relacionamento. por tolice, porque, ao que parece, a pessoa com quem ela terminou não valia a pena. <br />Minha amiga, apesar de adulta, ainda tem a cegueira das paixões adolescentes. Ela ainda não atingiu o estágio de maturidade que nos torna (quase) invulneráveis a certos tipos de amores por outros certos tipos de pessoas. Ela também ainda não aprendeu a interpretar os sinais e, como já citei por aqui, todo mundo dá um sinal, por menor que seja. Nós temos que ficar de olhos abertos, sempre, atentos ao que aquela pessoa pode vir a fazer e que possa nos prejudicar de alguma forma.<br />Minha amiga disse que foi usada, frase essa já bem batidinha. Todo mundo tem essa percepção quando leva um pé na bunda. Quem já não se queixou, ao terminar um namoro, com o célebre discurso: "Puxa, eu fiz tudo por ele..."<br />Depois, num paradoxo inexplicável, tenta se mostrar bonzinho dizendo que tudo o que fez foi de coração, foi por amor e nunca esperou nada em troca. Mentira! Todo mundo espera algo em troca, nem que seja um "obrigado", caso contrário essa palavra não existiria no dicionário. <br />Eu já disse também que qualquer relacionamento é uma via de mão dupla. Se damos, esperamos receber. Se beijamos, queremos sentir a troca da língua. Se fazemos carinho, queremos sentir a mão do outro nos acariciar, e por aí vai. Isso vale também para as coisas materiais, por que não? Se hoje eu pago o almoço, amanhã você paga o jantar.<br />Essa amiga reclamou de ter pagado quase tudo. Gastou muito nesse relacionamento, e no final, descobriu que pagou por um par de chifres.<br />Por isso eu falei dos sinais. Como se deixar envolver por alguém que não se compromete com a conta? Como se apaixonar cegamente por alguém que abusa de nossa boa vontade, de nosso sentimento? Esse tipo de comportamento seria suficente para fazê-la pular fora, logo no começo, sem grandes danos ao coração.<br />Um sujeito que eu conheço, tem a cara de pau de sentar-se à nossa mesa, pedir um, dois, três e no sexto chopp avisar baixinho que só tem R$5,00 no bolso. Sempre assim. Minha amiga, não estando apaixonada por ele, iria subir nas tamancas e armar O barraco. Mas, cega de amor, não percebeu esse sinal no mesmo comportamento do ex namorado. Perdeu, perdeu...<br />Tenho certeza de que ela vai ficar bem. Eu lhe disse que ela está agora em fase de abstinência. Afastada de seu par, ainda tem os desejos que a envolveram nessa relação, e isso é como tentar se livrar de um vício. Só espero que não tenha recaídas.<br />Quanto a essa coisa de ser usada, infelizmente é algo inerente ao ser humano, usamos e abusamos, somos usados o tempo todo, seja no amor ou não. Por isso torço pelo seu amadurecimento, para que ao menos, torne o abuso menos traumático. E para exemplificar de alguma forma o que eu digo, pego emprestado o refrão de Annie Lennox:<br /><br />"Todo mundo está procurando alguma coisa<br />Alguns deles querem te usar<br />Alguns deles querem ser usados por você<br />Alguns deles querem abusar de você<br />Alguns deles querem ser abusados por você"<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/rJE_Sc1Wags?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />Apesar de tudo quero que minha amiga saiba que "até um pé na bunda empurra a gente pra frente". Frase colhida na internet.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-40925033469037236412011-01-21T18:44:00.007-02:002011-01-21T19:46:22.419-02:00Ainda a solidariedadeSe a preplexidade produzida pelos atos insanos e de má fé dos seres humanos causasse uma doença, por mais simples que ela fosse, eu estaria morta.<br />Prometi que sempre postaria alguma coisa sobre essas atitudes enlouquecidas, senão quem enlouqueceria seria eu. E aqui vai mais uma.<br />Estava eu trabalhando como voluntária na Cruz Vermelha no Centro do Rio, em decorrência das enchentes da Serra, que muito me abalou. Lá na Cruz Vermelha o trabalho é pesado, mas gratificante. É gente pra todo lado, e todos fazendo alguma coisa, ajudando naquilo que lhe é possível.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs_MpTuxkiGWzkbqAO1zkOZbeT4ey1TyCH9RDjMp_BCb84y_IwUFSvYmwrZ4lT_S6V8p_3j1xV2khqp0TqtEteEpH2pwr4J3GJrO28yLL4IK9sP31A1zKZgS26C6E9KWtgQiW7MI7thSKh/s1600/cruz1.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs_MpTuxkiGWzkbqAO1zkOZbeT4ey1TyCH9RDjMp_BCb84y_IwUFSvYmwrZ4lT_S6V8p_3j1xV2khqp0TqtEteEpH2pwr4J3GJrO28yLL4IK9sP31A1zKZgS26C6E9KWtgQiW7MI7thSKh/s400/cruz1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564757564578975426" /></a><br />Tem corrente humana, onde os donativos que vêm dos caminhões são entregues de mão em mão até os centros de triagem. Ou dessa triagem para os caminhões, que os levam até as cidades afetadas. Tem as barracas de medicamentos, de brinquedos, de água, enfim, tudo o que as pessoas puderam doar para os sobreviventes da Serra. É gente que faz a triagem de remédios, organiza as filas, etiqueta os pacotes que vão viajar, que cozinha, que distribui água e comida pra quem está trabalhando, que limpa o chão, enfim. Todo mundo faz alguma coisa, obrigatoriamente.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYl0WkeG6nKYuH5BsWRq5_w8w7jfOppzwmpH1dOKJbItvbtX46IjG-rYHk_nRqOEEk-5pwOEs8D3QYV9h_FHtxS2YEeAsTiL0vMGkchZ4Ei2O_jOgKEdhGbJyGcAeAC3GhFsV24D7JOny/s1600/cruz2.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYl0WkeG6nKYuH5BsWRq5_w8w7jfOppzwmpH1dOKJbItvbtX46IjG-rYHk_nRqOEEk-5pwOEs8D3QYV9h_FHtxS2YEeAsTiL0vMGkchZ4Ei2O_jOgKEdhGbJyGcAeAC3GhFsV24D7JOny/s400/cruz2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564757665615491202" /></a><br />Surpreendentemente, tem gente que faz até mais que isso, e o que não deveria fazer. Fiquei por um tempo no centro de triagem de roupas, que nada mais era senão abrir os sacos e caixas de donativos (roupas doadas), despejá-las em mesas toscas e ali, junto com outros voluntários, dividi-las em roupas masculinas, femininas, íntimas, infantis e de frio ( também vieram acessórios, como bonés, lenços, bolsas e afins).<br />Uma vez separadas dessa forma, eram feitos novos sacos, com etiquetas que indicavam o tipo de roupa que era, e que iam para um canto aguardando um outro caminhão recolher e levá-los aos seus destinos.<br />Essa triagem revelou que os cretinos existem, e aparecenm justamente onde não podiam aparecer. Tal qual o caso dos ladrões que tentaram desviar um caminhão de donativos em Campo Grande, ou dos comerciantes de Friburgo que supervalorizaram o preço da água, na Cruz Vermelha, em pleno funcionamento, teve gente que pegou para si algumas roupas doadas. Isso mesmo. Enquanto separavam masculinas de femininas ou infantis, achavam no meio algo que lhes agradasse e pronto. Já enfiavam nas suas bolsas com a cara de pau de alguma árvore que não está, definitivamente, em extinção.<br />Duas mulheres se deram ao luxo de escolher qual bermuda o sobrinho gostaria mais. Outra ficou com uma mala que havia chegado cheia de roupa e, já vazia (pelo menos), não subiria a serra.<br />Eu passeei pelas outras unidades, e pensei: se levavam roupas, o que eu não seria dos mantimentos, dos remédios e outras utilidades que estavam ali, aguardando para serem entregues a seus novos e necessitados donos?<br />Bom, isso pra não falar dos sem noção. Aqueles que doam o lixo que não lhes é mais útil. Vi roupas sujas e rasgadas, impróprias até para virarem pano de chão. Imaginei a cara dos desabrigados que perderam tudo e anseiam por uma muda de roupa nova, ao receber aquilo. Na minha triagem, ao menos chegamos a um consenso: o que estava muito ruim não ia a parte alguma senão para o lixo. Infelizmente, nem todos os voluntários tinham esse bom senso. Infelizmente, também, lá na Serra existem os privilegiados com algum QI (quem indica) que vão receber as melhores roupas, pois não tenho dúvidas de que esses pacotes, uma vez no seu destino, poderão ser abertos e uma nova triagem ser feita em favor desse ou aquele "conhecido"... Faz parte do tal jeitinho brasileiro.<br />Que seja. Torço para que a intenção seja a melhor possível.<br />Ah! Ia esquecendo (assim como esqueci de levar minha máquina) que essas imagens são dos bons fotógrafos da agência O Dia.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYoZ6kM4dLaJIREa2QvHoFaZVn9-qN4FYBD-70OmxpV6PHA82wrHCInPKbpcy8UYa_QQUr6dFlj7BvBK3UNkAKUFRv9WgitGXRVUZkMdM_UgSbwsXxB4FY6QO4b-ou80sr4HIxK96CT2CQ/s1600/cruz3.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYoZ6kM4dLaJIREa2QvHoFaZVn9-qN4FYBD-70OmxpV6PHA82wrHCInPKbpcy8UYa_QQUr6dFlj7BvBK3UNkAKUFRv9WgitGXRVUZkMdM_UgSbwsXxB4FY6QO4b-ou80sr4HIxK96CT2CQ/s400/cruz3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564757770573426754" /></a>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-31735606076265835862011-01-17T19:07:00.004-02:002011-01-17T19:12:36.729-02:00A solidariedade e o jeitinho brasileiroTodo mundo está perplexo e assustado diante da tragédia da Serra. Mesmo quem nunca tinha estado num dos lugares afetados, curvou-se com essa tristeza que tomou conta do país. Eu, pessoalmente, tenho uma sensação de perda indescritível, por ter conhecido essas cidades, e por ter vivido alguns dos melhores momentos da minha vida em Friburgo.<br />A dor é grande, perdi dois amigos e me comovo diante de tanta destruição. Os que ficaram, estão convivendo com tudo isso de uma forma, eu diria, hercúlea. <br />Mas é bacana ver essa tal de solidariedade brotando espontaneamente nas pessoas. Hoje no trabalho, teve arrecadação de dinheiro para comprar água. Eu já arrumei meu lote de roupas para levar aos desabrigados, e não satisfeita, já me comprometi como voluntária na Cruz Vermelha no feriado de quinta feira. Quero fazer tudo o que puder, doar sangue, embalar mantimentos e, se possível fosse, até faria parte de uma das equipes de resgate.<br />Cansei de ver tragédias semelhantes pelo mundo afora pela TV, mas essa, particularmente, me atingiu em cheio. Perguntariam-me por que, e eu diria que talvez, por conhecer e gostar muito daquelas bandas de lá. Talvez também por ter escolhido como meu segundo lar, assim que fosse possível, e por que não, um lar definitivo num futuro próximo da minha vida.<br />Agora, o paradoxo: diante de tanta atitude de bem, temos que conviver com o mau caratismo, que mais parece uma praga, uma doença que não tem cura e aparece quando menos se espera. Quando todos estão preocupados em sobreviver, surgem os espertos com a coragem de roubar os donativos destinados aqueles que perderam muito, senão tudo.<br />Isso é uma tragédia à parte. Desse grupo fazem parte alguns "comerciantes" que passaram a vender água SETE vezes mais caro. Esse tipo de gente deve ser psicopata, pois não é assim que os psiquiatras denominam as pessoas que nada sentem diante de algo muito grave? Pois bem, vamos conviver com isso também. Dizem que faz parte do jeitinho brasileiro" de sobrevivência, então vem tudo no mesmo pacote: a solidariedade e a pilantragem.<br />E pra coroar essa definição esquisita, ainda temos um governador que se deu ao trabalho de renovar o contrato com o tal centro espírita Cobra Coral, pra que as entidades que lá frequentam, fizessem parar de chover. Isso é que é dar jeitinho...<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLMRqBkb_Q3Vd2rk-eQQ9UX_mjP-lLalF3ecMt7H0b9LubniyxMQ0ktnOe3talmugHcQ0OTtLUoQtxZmo2qy3I7LcGXSvg-zcAvHWx7onXKclaqgFdJfWrW4ANgWkpxnqw3co9hMi8EJNK/s1600/cobra+coral.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 273px; height: 314px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLMRqBkb_Q3Vd2rk-eQQ9UX_mjP-lLalF3ecMt7H0b9LubniyxMQ0ktnOe3talmugHcQ0OTtLUoQtxZmo2qy3I7LcGXSvg-zcAvHWx7onXKclaqgFdJfWrW4ANgWkpxnqw3co9hMi8EJNK/s400/cobra+coral.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5563265570445421090" /></a>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-55823478934312222712011-01-07T18:28:00.002-02:002011-01-07T18:31:59.387-02:00Politicamente corretoRecebi isso por e-mail. Concordo, sob um aspecto, e discordo sob outro. O importante é que o texto é muito interessante, e vale a pena ler para refletir. Principalmente, refletir...<br /><br /> O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA<br /><br /> Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.<br /><br /> Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".<br /><br /> Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.<br /> Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?<br /> É Villa Lobos, cacete!<br /><br /> Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.<br /><br /> Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.<br /><br /> Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.<br /> Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.<br /><br /> Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.<br /><br /> Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.<br /><br /> Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.<br /><br /> Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.<br /><br /> O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.<br /><br /> Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".<br /><br /> Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.<br /> Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.<br /><br /> Abraços,<br /> Luiz Antônio Simas<br /><br /> (Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-63805589184759011222011-01-01T18:16:00.002-02:002011-01-01T18:28:00.606-02:00HarmoniaA festa do reveillon é uma festa como outra qualquer. Deve ser animada e divertida como uma verdadeira festa, e a isso elas todas se propõem. A festa do ano novo tem a diferença de ser aquela festa grande, da qual a maioria das pessoas participam, a qual todas sabem que está acontecendo, e na qual todas têm os mesmos desejos e esperanças.<br />A minha festa foi exatamente assim: animada, divertida e feliz. E apesar dos problemas que persistem na minha vida e na de todo mundo, mesmo quando o ano começa e eles continuam existindo, fui tomada por tanta felicidade que resolvi adotar uma palavrinha simples que pudesse lembrar ao longo desse novo ano: harmonia.<br />Pensei na harmonia porque a identifico como algo que pode ter a força de transpor barreiras, de amenizar conflitos, trazer paz. Quando se está em harmonia consigo mesmo, entra-se em harmonia com tudo à nossa volta. É mais ou menos como não entrar em pânico diante de situações difíceis, pois assim conseguimos superá-las.<br />O movimento da festa era bacana, deu para perceber o sentimento de renovação que se apropriava das pessoas, que mesmo quando não se conheciam, sorriam e interagiam felizes umas com as outras.<br />Claro que o local contribuiu, e muito. Uma mesa ao ar livre, no meio das árvores de um parque maravilhoso, num quiosque todo decorado em que o DJ que caprichou nas músicas fez todo mundo dançar. Aquilo, pra mim, era harmonia.<br />Entretanto, a gente não pode esperar que todos estejam assim. Claro que alguém pode estar numa sintonia diferente, azedar o ambiente e gerar um pequeno conflito. Isso também faz parte da festa, de qualquer uma.<br />Daí presenciei uma situação que não combinou com a harmonia a que me refiro. Alguém, num grupo de amigos, ficou sem cigarros no final da festa. E, como todo fumante, desejou mais um, talvez para acompanhar a saideira. Na minha opinião, um desejo muito simples. Pediu o cigarro à companheira da mesa, que também fumava. Ela lhe entregou o maço com um cigarro dentro, quando ele perguntou se era o último que ela tinha e se não se importava em doá-lo. A reposta dela foi um gesto de mão, tipo fazer o quê"?<br />Essa resposta me pareceu ambígua. Se ela não queria dar seu último cigarro a ele, penso que a franqueza seria de bom tom (como toda a franqueza que os amigos devem ter entre si). Se deu, deveria ter dado numa boa, sem comentar depois que o amigo não poderia ter filado nada. Ele que tivesse seu maço reserva, que viesse prevenido, ou que não fumasse mais.<br />Penso que um cigarro é muito pouco pra ser reclamado, principalmente num momento de confraternização. E ele só pediu um, não foi o maço inteiro...<br />Por isso, meu desejo de harmonia é legítmo. Para que as pessoas não reclamem de ter que dar alguma coisa, com ou sem importância. Para que as pessoas não sejam msquinhas e não economizem gentilezas para com o próximo, seja ele amigo de longa data ou apenas alguém que compartilhe com elas momentos felizes como este do reveillon. E, principalmente, para que todos consigam parar de fumar.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg550EctnsJt4LDwIv5GY6qkFCSHVzW7El-XLarTX9WkcrebFHOuLFzfKnTX9wAoMR82ejyVFCA9BWpI56esLp_UfmxfKBR3VxW6qvXGSknZpvU7t30yxHdYUvpX8VUWTFmIzfDpkQ0USlg/s1600/eu-e-tor.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg550EctnsJt4LDwIv5GY6qkFCSHVzW7El-XLarTX9WkcrebFHOuLFzfKnTX9wAoMR82ejyVFCA9BWpI56esLp_UfmxfKBR3VxW6qvXGSknZpvU7t30yxHdYUvpX8VUWTFmIzfDpkQ0USlg/s400/eu-e-tor.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5557316854409321970" /></a>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-51226232817744732042010-11-30T23:15:00.003-02:002010-11-30T23:22:18.198-02:00A CovardiaÉ surpreendente quando paramos para pensar nas consequências das atitudes das pessoas, ou, mais especificamente neste post, na falta delas. E por que uma pessoa deixa de ter determinada atitude? Entre tantos motivos, por absoluta covardia ou omissão. Omissões podem ser encaradas como covardia, dependendo do caso, é claro.<br />Venho analisando em como nos sentimos diante de atos omissos de pessoas que conhecemos e de quem esperávamos franqueza suficiente para nos trazer a tranquilidade de uma relação. Qualquer relação. Todos gostamos de confiar em alguém, seja em nosso namorado, amigo, parente ou colega de trabalho. Até em nosso patrão.<br />Mas o que fazer quando esse alguém se esconde, quando ele deixa de nos dizer aquilo que esperamos que ele diga? E quando, justamente, aquilo que precisamos ouvir é fundamental para que possamos continuar considerando-o como uma pessoa presente em nossa vida?<br />Alguém que tenha se tornado importante para nós merece prevalecer ao nosso lado. <br />Mas e se esse alguém desaparece de repente? Você sabe que a pessoa está bem, viva, saudável, mas se nega a responder nossos e-mails ou telefonemas, e isso assim, do dia pra noite. <br />Tentamos desesperadamente lembrar um possível motivo para isso, e quanto mais tentamos, mais entramos no labirinto das suposições, sem conseguir nada. Aí vem a paranóia: será que eu bebi demais e fiz alguma besteira na última vez em que estive com a criatura? Meu Deus, será uma amnésia alcólica, daquelas que nos fazem esquecer de como chegamos em casa? O desespero passa para a tristeza, que evolui para a raiva - ligamos o "foda-se, então", porque é muito ruim quando alguém deixa de falar conosco dessa forma.<br />Já escrevi aqui que magoamos os outros até sem querer, mas isso pode ser perfeitamente revertido quando existe franqueza. Daquele que foi magoado e teve a coragem de chamar à atenção, como do que magoou, para reconhecer seu erro. E essa é a via de mão dupla que eu conheço para todos os tipos de relação que um ser humano pode viver. A relação com o namorado, o amigo, o parente e o patrão. Acho-a necessária até entre desconhecidos.<br />Infelizmente, só posso considerar que esse "desaparecimento" é fruto do que citei lá em cima. A omissão gerada pela falta da franqueza em nos dizer o que fizemos de errado, e por que estamos sendo punidos, descartados de um baralho que poderia fazer muitos jogos.<br />É uma atitude cruel e covarde, porque nos priva de alguém a quem queremos bem, e nos deixa numa cadeia de dúvidas sem nenhuma chave por perto. Tremenda injustiça.<br />Mas, apesar dã tolice dessas pessoas, a vida segue, e eu sei que vamos cruzar ainda muitas vezes com esses avestruzes. Temos que encarar isso como se estivéssemos passeando num safari, vendo-os todos enfiando suas cabeças em buracos no chão.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-18564860215229633322010-11-25T19:33:00.002-02:002010-11-25T19:37:30.159-02:00Tempos de guerraFaz muito tempo que não escrevo nada. Fiquei cansada, sei lá, faltava inspiração apesar dos assuntos não pararem de fluir durante esse tempo todo. Mas de uns dias pra cá eu vinha amadurecendo minhas idéias e a vontade de escrever veio retornando aos pouquinhos.<br />Hoje, especificamente, há algo para se falar, o caos em que a cidade está. Não tenho muito saco para assistir pela TV a incursão dos policiais na Vila Cruzeiro, nem gosto de ver os ônibus e carros incendiados pelas ruas. O fato é que fui dispensada do trabalho na hora do almoço, amigos meus também, e ninguém quer mais sair de casa. <br />Instigante, essa postura do medo. Medo do que pode acontecer se você por o pé na rua. <br />Penso nas pessoas que tiveram que sair por algum motivo urgente, e mesmo aquelas que não foram dispensadas de seus trabalhos, diante da iminência de um monte de loucos com garrafas de gasolina ou querosene prestes a destruir seu meio de transporte. Penso nos engarrafamentos causados por esses atos e pelas blitz que tomaram conta das ruas. Eu mesma, quando voltava para casa, peguei umas duas ´pelo caminho.<br />Daí, vêm os boatos. Hoje é quinta feira, e já se comenta que no sábado haverá um ataque em massa, dos bandidos. Fiquei triste, será a véspera do meu aniversário e já teve gente que, por conta desses acontecimentos, disse que talvez não compareça na festa de domingo.<br />Sempre imaginei como seria a festa de algum americano que faz aniversário no dia 11 de setembro. Um dia fúnebre, com certeza, e com mais certeza ainda, não gostaria que no meu dia 28 ocorresse algo dessa natureza. Mas, pelo andar da carruagem, as coisas por aqui podem muito bem evoluir para uma tragédia maior.<br />Mesmo assim, eu gosto de ser otimista, com todo o cuidado de não perder o foco na realidade. E também não gosto de assumir a postura da raiva e da violência, coisa que a maioria das pessoas vêm mostrando a muito tempo. Prova disso é quando escuto alguém comentar sobre o que a TV mostrou mais cedo: dezenas de traficantes fugindo da polícia, correndo por uma estrada que leva a Vila Cruzeiro ao morro do Alemão. E o comentário era de perplexidade, visto que nenhum policial os perseguiu e nenhum helicópttero sobrevoou o local atirando e matando a todos.<br />Confesso que quando vi a cena dos caras correndo, pensei no porquê da polícia não estar atrás deles, mas em momento algum imaginei um assassinato em massa.<br />Uma amiga explicou que aquilo foi uma tática de guerrilha, que a idéia era encurralar todos em algum lugar, mas depois pensei que o Complexo do Alemão é enorme, será muito mais difícil encontrar esses fugitivos por lá. Entretanto, tudo faz parte de um plano, pois o Governador disse que até dezembro o Alemão vai ser invadido pela polícia... Que seja, e será mais confusão, certamente.<br />Voltando à história da violência revanchista, não concordo em matar todo mundo, como não concordo com pena de morte. Se o tal helicóptero sobrevoasse aquele local e atirasse nos bandidos que por ela corriam, não seriam os policiais assassinos e igualmente bandidos? Então, para que uma polícia? Diante desse meu comentário fui julgada como uma daquelas pessoas que apóiam os direitos humanos dos marginais. Sei lá se sou assim, nunca pensei profundamente em nada disso. Só sei que não compro essa idéia do olho por olho, dente por dente e já li algo a respeito, todos ficariam cegos e banguelas.<br />Portanto, deixo a guerra para quem quiser estar nela, eu tô fora.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/02_98X8WLI8?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/02_98X8WLI8?fs=1&hl=pt_BR&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-40355088500133421692010-08-19T17:43:00.003-03:002010-08-19T17:53:03.698-03:00O menino e o colírioDe volta à clínica oftalmológica para descobrir se, finalmente, precisaria de uma segunda cirurgia de correção de grau, enquanto aguardava ser chamada observei uma cena bastante curiosa e que me fez refletir.<br />Estava eu, sentadinha na última das cinco fileiras de poltronas na sala de espera e junto a outros pacientes. Uns de óculos, outros sem óculos e todos assistindo televisão. Havia uma sexta fileira de frente para a nossa, e a tal cena que nela aconteceu acabou disputando nossa atenção com a TV.<br />Um menino acompanhado da mãe e de sua avó, aguardava ali como os demais pelo exame que determinaria sua inclusão no grupo dos dependentes de óculos. Coisa chata para uma criança de oito anos ter que usar essas próteses visuais, que é como eu costumava chamar os meus, já que sem eles eu nada via.<br />Aos quinze anos eu já precisava usá-los, assim o oftalmologista recomendou à minha mãe, e naquela época e idade, claro que eu não estimava a importância daquele objeto que teimava em não permanecer na minha cara. Tanto que quebrei e perdi muitos, e portanto fiquei imaginando aquele menininho, bem mais novo, ter que lidar tão cedo com armação e lentes.<br />Ele precisava pingar um colírio para fazer o exame, e esse foi o problema. Ele não queria, e sendo assim, recusou-se radicalmente a aceitar as gotinhas nos olhos. A assistente parada de pé ao lado da poltrona, ele no colo da mãe, a avó suplicando para ele deixar, mas ele não deixava. O que começou com alguns nãos chorosos, evoluiu para um berreiro, tapas e golpes de perna na mãe, na avó e na assistente que deixou o frasco do colírio cair no chão.<br />Tudo lhe foi prometido se se deixasse usar a substância, tudo lhe foi pedido, implorado, mas ele não cedia. Sua mãe falava com calma, lhe acariciava e beijava, mas ele gritava que não, não e não.<br />- Por que, Rodrigo?<br />- Porque vai arder, mãe. <br />- Mas se você não pingar o colírio não vai poder fazer o exame!<br />- Todo mundo pinga, Rodrigo!<br />- Que se dane! Eu não quero!<br />Como convencer uma criança tão determinada? Não creio que ele imaginasse que iriam lhe arrancar os olhos, ele só não queria o colírio, somente isso. E a assitente, visivelmente sem mais paciência, pois aquilo já tinha lhe tomado uns trinta minutos, perguntou-lhe se teria que chamar outra pessoa para segurá-lo.<br />- Que vergonha, Rodrigo, com medo de umas gotinhas... Todo mundo aqui tá esperando por você, todo mundo já pingou, é a sua vez...<br />- Não quero nenhum colírio!<br />- Mas tem que pingar!<br />- Então eu deixo se fechar o olho...<br />- Tá, eu pingo e você abre o olho depois pro colírio entrar, combinado?<br />E lá se foi uma tentativa perdida, porque que o garoto não abriu os olhos.<br />A essa altura, todo mundo só prestava atenção no menino e sua luta corporal, e o que começou engraçado, já havia se tornado chato e irritante. Causou mal estar ver aquela criança chorar, gritar e espernear enquanto sua mãe parecia já ter desisitido de convencê-lo. Ela e a avó haviam assumido, então, o posto de observadoras, deixando todo o sacrifício para as funcionárias da clínica. A segunda assistente foi acionada, mas ninguém tampouco se comprometeu a obrigá-lo por meio da força.<br />A terceira tentativa radical foi ligar para o pai, coisa que a mãe disse quando pegou o celular. Mas só pegou, porque logo um pontapé infantil fez o aparelho cair bem longe. E diante de mais essa cena, ela voltou a sua poltrona e ali ficou olhando para uma e outra assistente, como se o filho não fosse mais dela, como se ele não fosse responsabilidade sua.<br />Aí apareceu a médica, bastante preocupada por ter que deixar seus outros pacientes esperando por causa daquilo. Ela foi até ele e disse num tom bem duro, que a escolha era pingar o colírio e fazer o exame ou ir embora. Ele queria fazer o exame, só não queria que pingassem nada nos seus olhos, e ela insistia que ele não tinha essa opção. Ou pingava ou ia embora. Ele gritou com ela e mais minutos se passavam.<br />Então uma outra assistente surgiu na minha frente para pingar em mim, já que eu também estava ali para isso. Não resisti e antes que ela abrisse minhas pálpebras, chamei o garoto.<br />- Ô, Rodrigo! Olha só como não dói! E deixei as gotinhas entrarem com ele me vendo, vermelho e cansado. Daí ele cedeu, porque toda resistência tem um fim. Os outros pacientes não chegaram a aplaudir, mas viraram-se para trás e me olharam com tanta gratidão que eu que eu não pude deixar de sorrir.<br />A reflexão a que eu me referi lá em cima? Foi sobre um menino manhoso e mal educado e a absoluta falta de autoridade de seus responsáveis ali. Uma criança que teve medo que chamassem seu pai, mas não teve medo de agredir as funcionárias da clínica, a médica, a avó e a própria mãe, coincidentemente, todas mulheres. Fiquei pensando que, se com oito anos ele era assim, como seria quando se tornasse um homem?Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-18502897358386047122010-08-16T09:52:00.005-03:002010-08-16T10:02:41.893-03:00A emoção do conhecimentoQuando escuto pessoas dizerem que quando estão "mal"e preferem ficar em casa a sair para se divertir, me sinto tentada a aconsellhar que NÃO o façam. Que saiam de casa e até de si mesmas, que abram espaço para outras coisas que não façam parte do "mal" que as aflige e que pode ser uma trizteza, frustração ou uma simples decepção com a qual não souberam lidar.<br />Algumas dão a desculpa da velha dor de cabeça para ficarem sós e não se envolver na aventura da saída, e a menos que essa dor de cabeça seja uma tremenda enxaqueca patológica, não há nenhuma outra que uma boa neosaldina ou dipirona não resolva.<br />Eu nunca me arrependi de ter deixado minhas infelicidades passageiras (pois todas sempre passam) em casa e decidido ir pra rua, pra balada, pros encontros e eventos da vida. Tenho a sorte de lidar bem com isso, e de ter sempre pessoas ao meu lado que curam ou pelo menos amenizam meus males.<br />Um terapeuta pode ajudar a resolver muitos problemas, eu mesma já precisei de uma para as fases mais complicadas da minha existência, porém eles nem sempre podem estar presentes. E é aí que temos que ter a coragem de abrir espaço para nós mesmos, e encontrar internamente os poderes (que todos temos) e aciona-los a nosso favor. É algo quase que mágico, pelo menos pra mim, e praticamente instantâneo. Me é impossível chegar numa festa, cinema, teatro ou o que quer que seja de cabeça baixa e permanecer assim por muito tempo. É como se minha alma ou espírito (também seja lá o que for), recarregue uma bateria e pronto, a vida volta ao normal e aquele nó dentro do peito se torna um pequeno registro, fútil, de algo ruim que aconteceu e que de repente se torna tão distante.<br />Acredito que algo assim pode acontecer a qualquer um, e o mais interessante nisso, é a permissividade à companhia que nos cerca, e como nossas atenções se voltam pra ela.<br />Talvez essa seja a chave do mistério: as companhias, as pessoas que nos querem bem e mesmo que não o demonstrem com frequência, naquele momento particularmente difícil elas vêm para interagir, como se jogassem uma corda pra tirar a gente do buraco. E muitas vezes, elas nem sabem que estamos num buraco.<br />Claro que já me resolvi sozinha, já andei solitária pela praia, já meditei, já parei pra ver o por do sol e me tranquilizei com essas alternativas. Mas a minha essência precisa da interatividade com o próximo. Gosto de falar e gosto de ouvir, não necessariamente nessa ordem, e isso também não quer dizer que tenha problemas com a solidão, pelo contrário.<br />Mas é nos momentos mais chatos que eu me permito admitir a presença dos queridos, dos que eu admiro e me deixam à vontade. Numa postagem mais antiga, escrevi que "a amizade alimenta-se da comunicação", e essa frase de um antigo pensador me esclareceu muita coisa. Se as pessoas à nossa volta com quem temos afinidades, claro, estão alegres, ficamos também, pois a alegria é contagiosa. Se nos alegramos, atraímos mais pessoas alegres e isso vira uma bola de neve, como aquela história da tal atração das partículas de átomos, elétrons ou prótons que vão se acelerando, colidindo e acabam numa fusão, gerando algo maior e mais complexo. Meio doida essa minha comparação, mas muitos teóricos não falam que isso seria uma explicação científica para o amor? Para os esotéricos, também não existe a tal Lei da atração? Acredito em formas diferentes de se referir à mesma coisa.<br />E é por isso que eu penso que devemos sim, nos permitir ao máximo em determinadas situações. Quando a gente abre espaço e se incorpora à felicidade que rola em um determinado ambiente, acabamos nos permitindo à nossa prórpia felicidade. E isso até pode atingir o clímax com a recompensa de conhecer alguém que torne aquele momento da nossa vida mais interessante ainda. Pode ser um simples bate papo de uma noite apenas, pode ser alguém que venha a fazer parte de nosso círculo de amigos e que nos traga mais bons momentos e até, porque não, um grande amor. Ces't la vie...Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-41439727924894834782010-08-02T18:52:00.004-03:002010-08-02T18:59:59.313-03:00Quem sabe ler e escrever?Juro que eu fico constrangida quando percebo que alguém não sabe ler perfeitamente. Não estou falando dos analfabetos, falo de gente que está estudando, está na faculdade e até no mercado de trabalho. Me assombra igualmente ver os textos que meus clientes, por exemplo, me enviam para que eu os coloque em seus sites. Erros de ortografia ou gramática, da pontuação à concordância, coisas sem sentido que eu fico desesperada e profundamente aborrecida de ter que consertar. Incrível que esse povo todo ainda consiga se comunicar!<br />Entretanto, esses errinhos aparentemente inocentes, acabam por causar de uma forma ou e outra, as terríveis falhas de comunicação, algo que tenho visto com frequência no trabalho, pelo menos. A ficha de um produto com uma concordância de número errada, causa dúvidas. E quem a lê, por não saber também interpretar, comete aquele equívoco que depois pode ser descontado do seu salário.<br />Parece bobagem, mas numa época em que temos à nossa disposição inúmeras fontes de leitura, é absolutamente surreal que algumas pessoas ainda cometam erros de português. <br />Outro dia, uma colega estava lendo um pequeno texto na internet, e sei que tem muita coisa errada também na web, mas nesse caso, a questão foi outra. Essa colega mostrou tremenda insegurança em ler em voz alta, ainda que não houvesse nenhuma platéia, apenas nós duas na sala. Ela não conseguia interpretar o que estava lendo, tropeçava nas palavras e aboliu definitivamente a pontuação. Depois, levou alguns segundos para entender o que tinha lido, o que chegou a me causar pena.<br />Eu insisto tanto na educação, e não é somente na educação escolar. Um livro é uma fonte de conhecimento, e por mais que seja tolo, pelo menos ali se pode conhecer palavras e a forma certa de escrevê-las. E essa falta de leitura generalizada acaba desenvolvendo uma geração de vocabulário cada vez mais pobre.<br />Encontro jovens que escrevem como se escreve na internet, isso é fato e já vem sendo discutido de montão, por aí. O grande problema, além dessa falta de vocabulário, é que justamente e também por isso, vejo que a postura dessas pessoas anda cada vez pior. O saber lidar com o outro tornou-se um diferencial para poucos, geralmente os mais velhos e cultos, e que por não ser compreendido, acaba sendo discriminado.<br />No dia em que as pessoas entenderem que não é preciso ter dinheiro para se saber ler e escrever bem, veremos gente mais elegante e educada. As pessoas saberão lutar por seus direitos e não mais serão tão exploradas no mercado de trabalho, porque sei que tem empregador que desvaloriza o funcionário que fala errado, mesmo ele sendo bom naquilo que faz. Quando você sabe falar exatamente o que quer dizer, de forma clara e bjetiva, você tem argumentos fortíssimos para mandar bem seu recado.<br />Em suma: a comunicação existe para que sejamos respeitados, portanto, devemos respeitá-la também.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-72682291714586376532010-07-15T19:39:00.002-03:002010-07-15T19:46:38.173-03:00A obrigação do carinhoHoje eu quis escrever para uma pessoa muito querida e especial, a Marguerita. É um tipo de "recadinho", um esclarecimento sobre um pequeno mal entendido que rolou entre a gente, mas rola o tempo todo entre as pessoas e a maioria não se dá conta disso.<br />Sei que estou falando por mim e uns poucos amigos que pensam como eu, mas de tanto pensar nesse fato, já não tão isolado, resolvi postar por aqui.<br />A história começou quando combinamos de sair num domingo pra almoçar. Ela ficou de ligar pra marcar a hora de passar e me pegar. Na minha cabeça ficou claro isso, portanto, aguardei. Mas ela não ligou. O domingo começou, entrou pela tarde e à noite, imaginei que ela tivera outros compromissos. Normal, nem ligo tanto quando alguém marca alguma coisa comigo e fura. Mas se a pessoa não avisa, não desmarca, a gente não pode nem se articular pra reverter a situação, e isso é muito chato, principalmente se a gente já havia se programado pra tal compromisso. Às vezes, deixamos de fazer outras coisas, e aí não fazemos nem uma nem outra.<br />Claro que não fiquei chateada por não sair pra almoçar, já levei furos bem mais dramáticos. Mas o que eu queria dizer aqui, é que a gente tem que se responsabilizar por nossas escolhas, principalmente quando elas envolvem aqueles que nos querem bem. <br />Não foi a toa que eu adotei a frase de Saint-Exupéry, do Pequeno Príncipe: "tu te tornas responsável por aquilo que cativas".<br />Essa coisa de ligar pra avisar que não vamos encontrar alguém, é uma questão de delicadeza. É bom ser gentil com os amigos, dando uma satisfação do que não vamos mais fazer. Nossos planos mudaram, portanto, devemos avisar aos que contavam conosco, mesmo pra tomar um simples chopinho no pé sujo. Não sabemos o quanto aquela pessoa quer a nossa companhia, o quanto ela precisa conversar ou o quanto ela tem pra nos dar.<br />Isso não é uma reclamação com a Marguerita, até porque ela também ficou me esperando ligar e eu, simplesmente, não liguei. Estou falando de uma forma geral, pois vejo isso o tempo todo, gerando desencontros que, de tão reincidentes, acabam por danificar sentimentos.<br />Conheço gente que promete te buscar depois de uma cirurgia e não aparece, sem dar a menor satisfação. E ainda por cima, é incapaz de te ligar depois, ao menos pra saber se você está bem. Tem os menos traumáticos, aqueles que te convidam pro aniversário deles por e-mail. Não cogitam a possibilidade de você estar sem internet e não receber a mensagem, depois podem até reclamar da sua ausência na festa. Tudo bem, devemos lembrar a data de aniversário de todo mundo que a gente conhece...<br />Também têm os que omitem mudanças, aqueles que já tinham outro compromisso e não te avisam. Você os encontra mas o evento antes programado agora é outro, e você vai com eles sem saber pra onde está indo. <br />Deixar alguém na mão é admissível, todo mundo erra. Mas se comprometer em liberar o outro quando sabemos que vamos deixá-lo, acho uma obrigação. De amizadae, de carinho, consideração ou bem querer, tanto faz. Só sei que é legal quando a gente se sente lembrado por alguém, e essa simples atitude faz a diferença. Sabemos que aquela pessoa que nos avisou, desmarcando mesmo na última hora, tem um certo respeito por nós, e isso tem a ver com a tal gentileza que tanto faz falta nas pessoas nos dias de hoje.<br />Não é o caso da minha amiga, essa é especial e tem carinho pra caramba. Pode esquecer disso às vezes, mas eu sei que ela tem.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-79582517448248808132010-07-10T20:06:00.007-03:002010-07-10T20:22:40.955-03:00Quando falávamos sobre o caso do goleiro e o até então suposto assassinato de sua ex amante enquanto almoçávamos, alguns colegas de trabalho deram suas opiniões. É interessante ouvir o pensamento das pessoas mas, algumas vezes pra mim, é também aterrorizante. É desanimador constatar que existe gente que, apesar de valorizar a<br />vida humana, desconsidera certos valores morais, valores esses que por deixarem de existir, consequentemente levam a circustâncias trágicas.<br />A questão era como tudo começou. Como a mulher surgiu na vida do goleiro e tudo o que ela fez pra chegar, até as presentes notícias, a virar comida de cachorro.<br />Eu fico meio chocada ao saber que uma mulher, em pleno século XXI, ainda busca se valer do sexo para ter algo de valor na sua vida. E mais me choca entender que esse algo de valor não é apenas dinheiro ou bens materias que elas conseguem através de pensões provenientes de um divórcio ou de um filho (muitas vezes gerados com essa finalidade). Elas também buscam uma certa fama. Querem ser conhecidas como as que acompanham celebridades, já que não têm nenhuma virtude ou característica pessoal que as façam famosas por si só. Por isso, se escoram no cara que é famoso, que tem dinheiro, que possa bancar-lhes as migalhas de vantagens que elas só conheciam através das revistas, novelas e filmes, e que nunca conseguiriam sozinhas por suas limitadas capacidades.<br />Pois bem, aí veio um colega dizer que ela estava certa! Não tinha nada, era uma Maria Ninguém, fez bem em colar no Bruno que é famoso e rico, mesmo sendo ele casado e pai de duas crianças. E, se ele deu mole, que mal havia nisso?<br />Ou seja, ficou claro pra mim que muita gente aprova o comportamento dela. Uma Maria Ninguém que evoluiu para Maria Chuteira. E também ficou claro pra mim que as atitudes dela, quando divulgadas nas entrevistas anteriores ao seu desfecho fatal, mostravam quais suas verdadeiras intenções em relação a sua vida. Ela queria, de fato, ser famosa, gostava de aparecer enaltecendo seus dotes físcos, sua beleza, fazendo do seu corpo objeto de desejo. <br />Pelo que entendi, a profissão de prostituta também evoluiu. Pra que rodar bolsinha na rua quando se pode conseguir bem mais, investindo num relacionamento que não precise durar até que a morte os separe? E se essa relação for coroada com um filho, aí é tirar a sorte grande, é grana pra vida toda!<br />Meu colega só não disse como a coisa ficaria se ele estivesse na pele do goleiro. <br />Aceitaria o assédio da mulher? Bancaria os desejos materiais dela? Talvez, afinal ele é um macho, e o macho precisa do sexo, não importa a circunstância moral. Prova disso é o que a maioria dos caras fazem quando conseguem todo esse poder financeiro: suas festinhas recheadas de mulheres, todas em busca de grana e fama. Por outro lado, há também os outros machos que fariam exatamente a mesma coisa que o goleiro fez: livrariam-se da mulher pra não precisar dividir seu patrimônio.<br />Aí a gente lembra dos movimentos feministas, e as pesquisas que mostram o quanto as mulheres conseguiram se igualar aos homens em termos de salário e profissão.<br />Mas ao mesmo tempo, quantas ainda têm o mesmo pensamento sombrio que as desqualificam e lhes dão orgulho de serem Marias Chuteiras? Quantas trocam as salas de aula e os livros por operações plásticas que as façam mais belas? Quantas gastam grande parte de seu salário em alisamento de cabelo? Quantas se preocupam mais com belas e boas roupas que valorizem seu corpo, muitas vezes, recém lipoaspirado? E, somente, para encontrar um cara que lhes aproxime dos padrões sociais e financeiros que elas jamais teriam por méritos próprios através de um trabalho normal.<br />Eu vejo isso o tempo todo. Vejo meninas que buscam a companhia de pessoas que têm coisas que elas gostariam de ter. Não importa se essas pessoas, eleitas por elas até como um "exemplo", tenham caráter duvidoso. Não importa se falam errado ou se nem sabem escrever. Se são bandidos, traficantes, ladrões, golpistas, elas não ligam. Só levam em consideração as vantagens de estar em tais companhias.<br />Por serem tão jovens, parece que seus pais também desconhecem os bons valores, então tá tudo normal. O grande problema é que essas jovens um dia se tornarão mulheres e aí eu fico pensando se, um dia, teremos como presidente do país uma Maria Chuteira que vai decretar feriados a cada jogo de final de campeonato que não caia num domingo.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDCRd7c0JlXlxaLxLXvkdaz0TIlHEx8N_lrWLUE12v9kz9xQS_pyMsq7P1ZNyyi7bZmyUhd_IHFN0V1ppb_rhH_ZjKmxSGn3-Hm-5LoUiwYkwayjkufBkqn_YPLxTrM1ys-oeiayfTVH1a/s1600/bruno2.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 284px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDCRd7c0JlXlxaLxLXvkdaz0TIlHEx8N_lrWLUE12v9kz9xQS_pyMsq7P1ZNyyi7bZmyUhd_IHFN0V1ppb_rhH_ZjKmxSGn3-Hm-5LoUiwYkwayjkufBkqn_YPLxTrM1ys-oeiayfTVH1a/s400/bruno2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492418844766226466" /></a>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-89097824202142048132010-06-27T09:49:00.003-03:002010-06-27T09:54:01.459-03:00Saber dizer nãoEu achava que havia aprendido bem a arte de dizer não, mas enganei-me. Preciso melhorar muito, estudar mais, pesquisar, treinar, enfim... O dizer não faz parte e pode ser responsável por nossa sobrevivência.<br />É importantíssimo dizer não àquela pessoa que nos deseja e de quem não estamos tão a fim. Naquele momento, pode não parecer educado a nós, e pro outro, certamente é horrível mas é tão necessário... Isso evita problemas posteriores bem mais desagradáveis.<br />Saber dizer não ao convite de permanecer num lugar, sabendo a hora certa de ir embora. Saber negar aquela bebida que a maioria degusta com tanto prazer e a gente detesta, mas aceita beber só um pouquinho pelo menos para brindar, como se fosse um crime brindar apenas com água.<br />Declinar de ir a um lugar porque o outro insiste tanto, apesar da chuva torrencial e da noite fria e quando a gente está enroladinho no sofá, esperando aquele filme que tanto queríamos assistir.<br />É claro que corremos riscos toda vez que dizemos não. Na verdade, existe o medo de perder a ocasião, o evento e até a pessoa, seja esta um amigo ou amante. Não é qualquer um que aceita o não como algo natural. E muitas vezes, tais pessoas estão tão desesperadas existencialmente que não conseguem se importar com os motivos pelos quais negamos seus convites ou investidas.<br />Imagino que talvez não existimos pra elas como seres independentes. Temos que fazer o que elas querem, o que esperam de nós, como se tivéssemos a obrigatoriedade de satisfazê-las independente da nossa vontade. Como se as amássemos incondicionalmente, mas acontece que eu não creio muito no amor incondicional que não seja o de mãe, e mesmo assim, nem são todas que o têm.<br />Então, eu realmente preciso melhorar o meu "não". Mão quero ir a esse lugar, não gosto dessa bebida, não estou a fim de você, e por aí vai. Pode parecer grosseiro, mas alguém me disse uma vez para ligar o "foda-se" caso a pessoa venha a se debater de frustração diante de nossa negativa. Não é problema nosso quando o outro não é capaz de respeitar nossas escolhas. Não temos culpa se o outro não entende nossa falta de vontade ou desejo e nem encara isso como uma coisa natural. E se assim for, sofreremos consequências sim, mas aí já teremos a certeza para tomar a decisão de descartar essas pessoas, uma vez que elas não nos enxergam como seres humanos que somos, e sim, objetos prontos a fazerem tudo o que elas querem.<br />Algumas vezes, dizer não pode trazer a infelicidade a alguém, mas dizer sempre sim, certamente é prejudicial a saúde.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-823955324328337752010-06-16T18:19:00.002-03:002010-06-16T18:21:08.504-03:00O Esnobe e o eleganteEsse texto poderia ser uma crônica, talvez um conto ou até um poema, mas é uma simples narrativa baseada em fatos. Fatos que eu vinha registrando até pouco tempo em intervalos regulares da minha vida e em determinadas situações. Numa delas, a coisa fluiu de forma a me permitir interpretá-la e decodificá-la em palavras, de forma que se tornasse compreensível a quem o lesse.<br />Surgiu um embate quando uma mulher assumiu determinado espaço num grupo de trabalho. isso porque ela veio de fora, não fazia parte antes daquele grupo, e porque era "diferente" dos demais. Logo, passou a ser discriminada. Lhe faziam caras feias, falavam mal dela pelas suas costas e todos a achavam insuportável. Perguntei o porquê de tanta rejeição, e a resposta era quase unânime: ela é esnobe!<br />Claro que houve outros adjetivos semelhantes como "metida", "cheia de si" ou "dona da cocada". Mas isso não me esclarecia muita coisa, na verdade, absolutamente nada.<br />Algo que ela tenha feito errado? Não, diziam-me. Alguma decisão que ela tomou foi absurda? Também não. Alguma consequência ruim para seus atos? Nenhuma. Então, porque tanta hostilidade? Ah, ela é esnobe. Simplesmente, esnobe.<br />Daí passei a prestar mais atenção na dita cuja, tentando descobrir o foco do suposto esnobismo, e cheguei a uma conclusão muito básica. Era não era esnobe, era elegante.<br />Elegância não tem a ver somente com aparência. Não se trata apenas de vestir roupas chiques, ter boas maneiras ou usar palavras sofisticadas. Elegância pode ser tudo isso se a pessoa também tiver determinada postura. Ninguém precisa ter muito dinheiro pra ser elegante, basta o bom senso e o velho apoio da educação.<br />No caso citado, a elegância da mulher contrastava com a falta de elegância dos demais, de uma forma geral. As pessoas daquele grupo não tinham educação, e lhes faltava bom senso.<br />Pois enquanto eles falavam alto, quase gritando uns com os outros, ela falava baixinho, num tom de voz suave e delicado. Quando eles faziam alguma coisa errado, punham a culpa uns nos outros, ou sempre buscavam uma justificativa para seus erros. Ela não. Ela admitia seu erro, assumia sua ignorância no assunto e buscava uma forma de aprender a não errar novamente. Corajosamente humilde.<br />Ao contrário do grupo, ela também não fazia uso da falsidade, sorrindo quando não gostava de alguma coisa. Diferente dos demais, ela sabia respeitar limitações. Enquanto a maioria usava palavras vulgares para algo ruim ou mal feito, ela usava adjetivos mais suaves e coerentes, jamais um palavrão.<br />Eles costumavam conversar sobre o Big Brother, novelas, até sacanagem, e ela falava sobre cinema, livros e música.<br />Ela não gosta de funk!" Ah, mas ela escuta Bach... "o que é Bach? Algum batidão?<br />A coisa era assim, e me trouxe uma lição. Pessoas grosseiras não gostam de pessoas elegantes porque não se identificam com elas. E não se identificam, porque desconhecem o que é ser elegante. <br />Pessoas grosseiras medem as outras pelo que as outras têm, ou aparentam ter. E se estas (que têm) forem tão grosseiras quanto elas, podem até ser legais. Mas, se tiverem um pouco de educação e bom senso, pronto, são esnobes.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-59218418029111436452010-05-29T09:39:00.003-03:002010-05-29T10:00:26.180-03:00Suicídios trabalhistasRecebi um e-mail relatando os casos de suicídio que são cometidos na China, particularmente suicídios "trabalhistas", e que têm ocorrido na fábrica chinesa Foxconn. Pra quem não sabe, a Foxconn é a empresa que monta o Ipod, da Apple, além de consoles de jogos, câmeras digitais, telefones celulares e computadores da Sony, Dell e Nokia, entre outros.<br />A causa disso? Condições de trabalho ruins, excesso do mesmo, desilusão com os governantes e os próprios empregadores, rotina e por aí vai.<br />A mensagem conta que uma repórter de 22 anos trabalhou lá disfarçada e relatou turnos de 12 horas. "O complexo é do tamanho de uma cidade e possui dormitórios, lojas, restaurantes, um corpo de bombeiros próprio e agora existe um serviço de apoio psicológico para os que pensam em se matar. Segundo a reportagem, os operários são acachapados pela a monotonia dos trabalhos repetitivos, até mesmo andando e comendo ao ritmo do barulho das máquinas." Alguém lembrou do filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin?<br />Uma amiga havia me falado meses atrás sobre o que estava acontecendo na França, dessa vez na empresa France Telecom. Talvez com melhores condições que a fábrica chinesa, a France Telecom, que era estatal, ao ser privatizada adotou medidas que estimulavam a competitividade, aposentadoria, demissões voluntárias e prazos curtos para o alcance de metas. Aí vieram, junto a isso tudo, os suicídios.<br />Em 2007 já havia ocorrido uma discreta onda suicida na Renaut, também francesa. Trechos das cartas que os funcionários escreveram antes de morrer, responsabilizavam o excesso e a pressão do trabalho, coisa considerada um stress profissional.<br />Hoje aqui no Brasil, ouço casos de jovens trabalhadores que, motivados pela ascensão profissional que reboca a social, grana e poder, transformam suas vidas num verdadeiro empreendimento de busca do inalcançável. Eles trabalham nos finais de semana, levam trabalho pra casa ou envolvem-se em atividades profissionais e cursos que nem sempre conseguem concluir proveitosamente (basta o certificado, para melhorar o currículo). Para esses jovens, trabalhar excessivamente seria sinônimo de, a curto prazo, conseguir um bom carro, morar num lugar bacana, viajar pelo mundo, vestir-se bem e serem conhecidos e respeitados. Tentam adquirir bens que a geração anterior teria demorado mais tempo para conseguir, e invariavelmente, ocupam cargos para os quais não estão preparados.<br />Numa sociedade que estimula o consumo desenfreado como a nossa, quanto mais se adquire, mais se tem valor. Muitos da minha geração talvez já tenham passado por isso pois o consumismo sempre existiu por aqui, embora os valores estejam hoje em dia bem distorcidos. Acontece que muita gente "mais velha", agora está sucumbindo ao desapego. Uns já conseguiram o que queriam, outros já têm o que precisam, muitos já não querem mais e o fato é que, para um empregador capitalista, mais vale um jovem ambicioso que um profissional experiente que talvez se incomode mais com as horas extras.<br />Foi o que aconteceu a uma amiga, que perdeu os pais num breve intervalo de tempo e foi duramente pressionada no trabalho por não atingir suas metas. A ela não foi dado o tempo necessário à sua dor nem à sua readaptação, apenas o tempo burocrático, aquele que a CLT permite. Felizmente ela não cometeu suicídio, apenas pediu demissão e abriu sua própria empresa. Espero, de coração, que esteja bem.<br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VTgeNw1guBs&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/VTgeNw1guBs&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-48799308675631164082010-05-21T11:03:00.011-03:002010-05-21T11:29:54.236-03:00Brothers desesperadosInevitável comparar. Depois de um daqueles papos sobre a programação da TV, passando pelas novelas, pelo Silvio Santos e o Faustão, chegamos ao Big Brother e tudo o que ele representa. Aí eu fiquei sabendo de um filminho básico, antiguinho até (1969), do grande Sydney Pollack e com nada menos que a Jane Fonda.<br />O filme se chama a Noite dos Desesperados, e rola numa das piores épocas dos Estados Unidos, a crise de 1929. Alguns podem achar que o pior momento americano foi a partir do 11 de setembro, mas eu considero que a recessão fez mais vítimas que o ataque terrorista. Não importa, acabei foi comparando a história daquele filme do século passado, com o que acontece hoje aqui no Brasil e, por que não dizer, no mundo todo.<br />A situação era a seguinte: pessoas (desesperadas) corriam atrás de sua sobrevivência de todas as formas possíveis e algumas, como a Jane Fonda, foram parar numa maratona desumana de dança, onde precisavam dançar quase ininterruptamente durante tantas horas aguentassem. O casal vencedor saia com 1.500,00 dólares, descontadas as despesas de roupa, médicos e alimentação. Claro que muitos não sabiam dos descontos, e a maioria estava ali somente para receber as refeições.<br />Era realmente desesperador, e mesmo sendo um filme, não me passou tão perto da ficção. Basta assistir ao Big Brother e àquelas provas de resistência absurdas, tanto físicas como psicológicas. Entretanto, há uma diferença. No filme, as pessoas eram famintas, pobres, desamparadas e doentes. A crise gerou tudo isso. Hoje, nos Big Brothers, os concorrentes são sarados, saudáveis e têm um teto. Apénas querem seu pequeno milhão e, pra não dizer, mais que a grana, a fama.<br />Já citei a frase de uma amiga, que dizia que as pessoas fazem qualquer coisa por sexo, poder e dinheiro. E o Big Brother te dá tudo isso mesmo que vc não ganhe, bastando apenas aparecer ali naquela casa.<br />No filme, o diretor da maratona transformava os participantes em personagens, expondo seus dramas pessoais para estimular o imaginário do público que assistia. Isso dá ibope.<br />Alguém já descobriu a manipulação que também rola no reality show de hoje. Casais são estimulados a ficarem juntos, um mais estouradinho vive o personagem durão e briguento da casa, tem o antipático, o simpático, o politicamente correto, e por aí vai. Na última edição havia dois homossexuais assumidos e um homofóbico que acabou vencendo. Seria coincidência essa condição tão paradoxa e geradora de polêmica, que também dá ipobe?<br />Talvez sim, mas eu não quero nem pensar se um dia o Brasil venha a viver uma crise como a que os Estados Unidos viveram naquela época. Quando a maioria das pessoas perderem todos os seus bens e realmente estiverem sem ter o que comer e onde dormir, o que não terão que fazer para conseguir uns trocados?<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/V04EPbaFSdA&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/V04EPbaFSdA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-65510751838243513062010-05-06T16:06:00.003-03:002010-05-06T16:09:35.951-03:00PreciosaHá muito um filme não me comovia como o que assisti recentemente, Preciosa. Gostei do desempenho dos atores, gostei da direção e do roteiro, da fotografia e muito, mesmo, da trilha sonora, pois sou fã da música negra americana. E apesar de todo aquele drama existencial, perceber a esperança e o humor que persistiam na história de vida da garota.<br />Vemos tantas Preciosas por aí... quantos adolescentes não têm sonhos que são destruidos pela sociedade ou até pela própria família? Quando conseguem alcançar ao menos um deles, são sobreviventes e, quem sabe, heróis.<br />Hoje, próximo ao dia das mães, reflito sobre isso. Conheci um cara que foi criado por uma mãe adotiva, e já adulto, me disse que sua mãe verdadeira o havia procurado. Ele não quis papo com ela.<br />Na época, fiquei triste com aquela decisão, pois sempre ouvi por aí que "mãe é mãe", e imaginei sua mãe biológica sofrendo, querendo talvez reparar algum erro do passado mas ele não lhe dando essa chance. Hoje percebo que não podemos condenar ninguém se não temos conhecimento dos fatos. Não sei o que ela fez a ele além de não assumí-lo e essa resposta, só ele tem e a ele cabe decidir.<br />A maioria de nós foi criada com aquele bordão da igreja de que perdoar é divino, mas até quando devemos aplicá-lo e conviver com alguém que nos fez algum mal? Até que ponto nossa dignidade e nossa sobrevivência se torna menor do que isso? Como pode uma criança ser obrigada, por exemplo, a conviver com alguém que abusa dela, seja sexualmente ou moralmente?<br />Tirando o caso da procuradora que adotou uma menina para torturá-la, notório por causa da mídia, existem milhares de famílias tortas pelo mundo afora, pais biológicos ou adotivos e parentes cruéis desequilibrando pequenos seres humanos que ainda não sabem o que vieram fazer aqui. Muitos desses "responsáveis" às vezes, não percebem o que estão fazendo, e não têm consciência de que qualquer atitude que tomem pode desencadear traumas e traumas por toda uma vida.<br />Não sei o que foi feito da Preciosa do filme, já que a obra foi baseada numa história real. Mas sei o que acontece no meu país e na minha cidade, com tantas crianças nascendo de outras crianças, tão desamparadas como elas e que um dia, também venham a se tornar sobreviventes.<br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_RC71lTB6W4&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/_RC71lTB6W4&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object>Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4594036260935899645.post-4733689614316121682010-04-25T18:35:00.012-03:002010-04-25T19:01:27.867-03:00PublicidadeQuando eu resolvi trabalhar com desenho não tinha uma idéia precisa de tudo o que eu poderia fazer além de, simplesmente, desenhar. E um dos primeiros cursos que fiz nessa área foi o de desenho de propaganda. Sinceramente, havia algo em mim que não combinava muito com aquilo, pois tudo que dava grana era voltado para o consumo. Questionava-me a respeito de usar meu traço ou minhas idéias para vender produtos, muitas vezes fúteis, descartáveis, e que nada acrescentavam à condição humana.<br />Bom, isso era o meu idealismo na época e que, até hoje, não mudou muito. Tanto que fugi da publicidade e enveredei por outros caminhos, mesmo trabalhando com idéias e desenhos.<br />Todo mundo precisa sobreviver, mas ainda acredito que os melhores trabalhos, sejam quais forem as técnicas, valem pela sua idéia e seu conceito. E quando esse conceito é pro bem de todos e se vale da publicidade para ser exposto, aí eu admiro pra caramba! É o caso da propaganda bem aplicada, daquela que diz a que veio, que estimula, gera polêmica e faz todo mundo pensar.<br />Aqui vão uns exemplos legais.<br /><br />SEGURANÇA NO TRÂNSITO<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGB8Kh6t4wqFzMgnYRvjrcedUBrckSWFuxFmSdCUEFf7xzH7Mvc0Glhw1UBCr8-wucgA_moDneqSf005xcONhIDccpf0UZKTvvg3qiQj1wg-nG4J4Exh3y07CHzp0eH-V4Vq-S2OT21m7e/s1600/alcool.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 295px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGB8Kh6t4wqFzMgnYRvjrcedUBrckSWFuxFmSdCUEFf7xzH7Mvc0Glhw1UBCr8-wucgA_moDneqSf005xcONhIDccpf0UZKTvvg3qiQj1wg-nG4J4Exh3y07CHzp0eH-V4Vq-S2OT21m7e/s400/alcool.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464194717653764610" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_ZU21dOytNGXnS9pZi1W_nZIdg7RIHhyphenhyphen2SgGc20Y-8Tbfx2443PGNnQhQD-ip1pQcW8lzrfW-W3CQanETCEYPiZMcFxA5V50BsoGx2MkVcUastTpKomqMkjveTEY_clnPZPddE2ZjuDv/s1600/cinto-1.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 286px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_ZU21dOytNGXnS9pZi1W_nZIdg7RIHhyphenhyphen2SgGc20Y-8Tbfx2443PGNnQhQD-ip1pQcW8lzrfW-W3CQanETCEYPiZMcFxA5V50BsoGx2MkVcUastTpKomqMkjveTEY_clnPZPddE2ZjuDv/s400/cinto-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464192627631196722" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq9GVGeTVULpTq4g5rQ04sqHzPfPEYCklcEt5j3X4zUF8U8UXtnoiRWFaQZh8Xm9uBf5IVvUF3QVP8Np0LzmVGA5RxFvPeGnb8aRF_xMupFJ-KtPdfpLvFyj_bgZvDNXRGi2cuJK2_6vx9/s1600/cinto-2.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq9GVGeTVULpTq4g5rQ04sqHzPfPEYCklcEt5j3X4zUF8U8UXtnoiRWFaQZh8Xm9uBf5IVvUF3QVP8Np0LzmVGA5RxFvPeGnb8aRF_xMupFJ-KtPdfpLvFyj_bgZvDNXRGi2cuJK2_6vx9/s400/cinto-2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464192893235694818" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHCSx5d-RN-GAMQ5D2DqU1UFMo3dWqbyJLmjnHOLEglF7_-OxnlcHDIWiN_Djh5PNVG83ThRmPZE-Lr7UXLtd2JnKGx7TvhoKzVzx5a39kQJCbMeKQq_R0UGY05juPFiW9jwBdBh__R0zM/s1600/bancos-para-criancas.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 278px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHCSx5d-RN-GAMQ5D2DqU1UFMo3dWqbyJLmjnHOLEglF7_-OxnlcHDIWiN_Djh5PNVG83ThRmPZE-Lr7UXLtd2JnKGx7TvhoKzVzx5a39kQJCbMeKQq_R0UGY05juPFiW9jwBdBh__R0zM/s400/bancos-para-criancas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464193093957374770" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtA-EQS0WtRKaj8iJyL3vOPeB9t_-jRFziRA56Zy7sIAopmBamEwQYNQu7mV6euiMZf0CfjRVPrGorMABj85lIypw7Ejq4pPc40MY292XESywc-mubxQNt82eif8T150e91vxBFQ7zP6CI/s1600/fones.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtA-EQS0WtRKaj8iJyL3vOPeB9t_-jRFziRA56Zy7sIAopmBamEwQYNQu7mV6euiMZf0CfjRVPrGorMABj85lIypw7Ejq4pPc40MY292XESywc-mubxQNt82eif8T150e91vxBFQ7zP6CI/s400/fones.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464193219241687138" /></a><br /><br />VIOLÊNCIA<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxDs2CrO7FxfoooFqlgsv6-2APzNmmozrYnahAh8RJRphRJRGaE4w3NCwIDPqisxpueoijGIgUy54i6C-uiHQpE63NBP81-NJtEyaUYq5pyju20uujCCzutjrtxvz1SkEgBf3SUmF6gCiN/s1600/silencio.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 309px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxDs2CrO7FxfoooFqlgsv6-2APzNmmozrYnahAh8RJRphRJRGaE4w3NCwIDPqisxpueoijGIgUy54i6C-uiHQpE63NBP81-NJtEyaUYq5pyju20uujCCzutjrtxvz1SkEgBf3SUmF6gCiN/s400/silencio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464193546722283762" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6d5ic_YHnKOGihuRsGGEf7gopb5uR8JCrI1tsSRLHyIQpg2YuhvfwsA3U7jCl-DFwd92ZCq1PkiWvBYfIQjlDoHcuVARJ0JTaHCKVhPAt8vyN9ELc6ohyphenhyphen8GSXUfY_-eu1vHV2R4ejVtQd/s1600/abusador.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6d5ic_YHnKOGihuRsGGEf7gopb5uR8JCrI1tsSRLHyIQpg2YuhvfwsA3U7jCl-DFwd92ZCq1PkiWvBYfIQjlDoHcuVARJ0JTaHCKVhPAt8vyN9ELc6ohyphenhyphen8GSXUfY_-eu1vHV2R4ejVtQd/s400/abusador.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464193711685429010" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCzvoDY8lojnzXG9HqFx7aKHVqhPPjjnTrS9nVQLg5tiOAjkOSAV9j4UFID-P2p5_qN5E5sNwLKO5yXs_Vc7VvCtYixg-51iKENdxkBWVTN2xwaZvtUcH1L7_Tc78Ovi6L80e8JsXnlv6J/s1600/abuso-verbal.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 303px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCzvoDY8lojnzXG9HqFx7aKHVqhPPjjnTrS9nVQLg5tiOAjkOSAV9j4UFID-P2p5_qN5E5sNwLKO5yXs_Vc7VvCtYixg-51iKENdxkBWVTN2xwaZvtUcH1L7_Tc78Ovi6L80e8JsXnlv6J/s400/abuso-verbal.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464194142741658978" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjiFEDEZ07Hc6t1GiFE7DXMyXLgbVeJp13XV5rwfVfK_y4fb5WvK_MNQrGp7vblTdkhC7KTGl1Xn-fpjXCBwxJ_Jk1uAfj5KAHETdTSpka18GoDrzHhEFf5hcPZC7hvnFMUo27POU0fTe/s1600/violencia.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjiFEDEZ07Hc6t1GiFE7DXMyXLgbVeJp13XV5rwfVfK_y4fb5WvK_MNQrGp7vblTdkhC7KTGl1Xn-fpjXCBwxJ_Jk1uAfj5KAHETdTSpka18GoDrzHhEFf5hcPZC7hvnFMUo27POU0fTe/s400/violencia.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464194280742482082" /></a><br /><br />RESPEITO AOS ANIMAIS<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIBXY99zq-dfkHFZBFHNZI5CS9oqi5q3kS7yurfBs_XVQopCmW6DODJFno7uwxNGsQ41ZNqThdxeq1QV39FGU5ONclnQS4Omzs-q0sW7K1I6CFp4JTjeX0P5wuEPY09M5gZnZ1JMtMSqAI/s1600/animais.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 290px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIBXY99zq-dfkHFZBFHNZI5CS9oqi5q3kS7yurfBs_XVQopCmW6DODJFno7uwxNGsQ41ZNqThdxeq1QV39FGU5ONclnQS4Omzs-q0sW7K1I6CFp4JTjeX0P5wuEPY09M5gZnZ1JMtMSqAI/s400/animais.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195188248930498" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRrI73kNYsAdsD0De5RJdzgOhnl5SXGMREoyFHrwIUOCAt1dfvlj_xg3eDCHvhaDhnYVaPd_YzuCM5wp6W-c5o-Ux-rToJahzEppbuHWsyqJbRfxs-6HyKJqcDqoRZHi-9a2JwE6J1bcq/s1600/animais-domesticos.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRrI73kNYsAdsD0De5RJdzgOhnl5SXGMREoyFHrwIUOCAt1dfvlj_xg3eDCHvhaDhnYVaPd_YzuCM5wp6W-c5o-Ux-rToJahzEppbuHWsyqJbRfxs-6HyKJqcDqoRZHi-9a2JwE6J1bcq/s400/animais-domesticos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195369512717378" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw0b8ThoTdJC39uGFWgR0k46G1kgHnrYeRf_x-cm4Kymzp3xWP-7lArix7MIC_AwJmWYZJkVk6zVJf8NV7uR2vr77DG52yn4iRGoDx82prpfnew_fh3bNWSenL2HdHpX7qjoNiZDuX3k0s/s1600/cachorro.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw0b8ThoTdJC39uGFWgR0k46G1kgHnrYeRf_x-cm4Kymzp3xWP-7lArix7MIC_AwJmWYZJkVk6zVJf8NV7uR2vr77DG52yn4iRGoDx82prpfnew_fh3bNWSenL2HdHpX7qjoNiZDuX3k0s/s400/cachorro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195536849932882" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX6tmjDE9fM0zw8MvCShnV0F8w2zVZz-4pGBZEfNaMw3rW75dzyZrrfCZNroAXAdlNn9bJeTSqAEv3ARsjy3h2O_nH8QclSWDWupYdljLRXNV2qB4tkTS16VFTgpt_sB1tsC-gO5mloiMa/s1600/foca.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 286px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX6tmjDE9fM0zw8MvCShnV0F8w2zVZz-4pGBZEfNaMw3rW75dzyZrrfCZNroAXAdlNn9bJeTSqAEv3ARsjy3h2O_nH8QclSWDWupYdljLRXNV2qB4tkTS16VFTgpt_sB1tsC-gO5mloiMa/s400/foca.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195691144106722" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXny4_pE7ALdCNyRywA0hLU3JVXISmuVZEC9co5v9OEBMRmoMua0V3GIPgxFOEU2V2y1ZmDX-BJA51CgNHSwUfm1O_8PGy_vsv7CyOQAcMHpZiGMW4x3RBolMdfIeLKmGf5FxD-UG4kPdw/s1600/jacare.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 272px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXny4_pE7ALdCNyRywA0hLU3JVXISmuVZEC9co5v9OEBMRmoMua0V3GIPgxFOEU2V2y1ZmDX-BJA51CgNHSwUfm1O_8PGy_vsv7CyOQAcMHpZiGMW4x3RBolMdfIeLKmGf5FxD-UG4kPdw/s400/jacare.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195824215382786" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieup2-5KDMoAQuDugU0VXVwrrA27lyFXjbhgm_5qrPlbfVpH8U23pr4UOWALnXNgJISaQ3zKQXgxJYxRO_WrUY71bp0KFg9AJDQ9WN-OSNQtQlRSvuFx3lDx3y_-ngSXyQWSmTx97EPu3W/s1600/peles.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 329px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieup2-5KDMoAQuDugU0VXVwrrA27lyFXjbhgm_5qrPlbfVpH8U23pr4UOWALnXNgJISaQ3zKQXgxJYxRO_WrUY71bp0KFg9AJDQ9WN-OSNQtQlRSvuFx3lDx3y_-ngSXyQWSmTx97EPu3W/s400/peles.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464195962933014098" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwOb_oZN6Ye2r3dP5Pn8UKm_E1Qal_o4nsf7QZWKoAC-HzIYOTyuiA-TQvlQ_bD-ZxQR8b6NKTeADRboMMFbsBrBrT6_WsobQlk1q5A6xdhiySFKCQZ59nb5nkQj5gvyus9f9JPIqC6tT/s1600/souvenirs.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 275px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwOb_oZN6Ye2r3dP5Pn8UKm_E1Qal_o4nsf7QZWKoAC-HzIYOTyuiA-TQvlQ_bD-ZxQR8b6NKTeADRboMMFbsBrBrT6_WsobQlk1q5A6xdhiySFKCQZ59nb5nkQj5gvyus9f9JPIqC6tT/s400/souvenirs.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464196348154881634" /></a><br /><br />PRESERVAÇÃO AMBIENTAL<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCn2_w3lRA2CTNGswfci9l5bZD37GIRfHdt43XwS6052AseUn1_HCuayoqYPf-pfuS-KNubJbpJF_AZVh4LqpKumqk46nfpMhGAJzbW9mbwYKducPYBAOHEkcFngBJuZUmVyFRUfCZS_Z/s1600/arvores.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCn2_w3lRA2CTNGswfci9l5bZD37GIRfHdt43XwS6052AseUn1_HCuayoqYPf-pfuS-KNubJbpJF_AZVh4LqpKumqk46nfpMhGAJzbW9mbwYKducPYBAOHEkcFngBJuZUmVyFRUfCZS_Z/s400/arvores.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464196500847064770" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicxacXhlvnvwQSTwW2UihyphenhyphenVk6VyO_1X-CHB2XH7y38B9vTj46fyb3uEGeK_7pyVdDf4GqCfwTai1PtCIHmixLWVKSJMFY3gxFuQr1yubC8XVS2qVcyI_8lMdeWuwqqWDqgG5dwAdq_jWno/s1600/climaticas.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicxacXhlvnvwQSTwW2UihyphenhyphenVk6VyO_1X-CHB2XH7y38B9vTj46fyb3uEGeK_7pyVdDf4GqCfwTai1PtCIHmixLWVKSJMFY3gxFuQr1yubC8XVS2qVcyI_8lMdeWuwqqWDqgG5dwAdq_jWno/s400/climaticas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464196697077727490" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIKpoEDFzAOc7h5CGUgt3IZvntR_3hmvu46BT8lMOwSgifJYg9J8L5FWR15snn9cwO0-YxW1-YR-sgtd93yWZMt33NVAJNw4JCx59g7eVvHJT1QNPt2OCmib5VgkKX16hvS1FiCDEwBp4/s1600/florestas.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIKpoEDFzAOc7h5CGUgt3IZvntR_3hmvu46BT8lMOwSgifJYg9J8L5FWR15snn9cwO0-YxW1-YR-sgtd93yWZMt33NVAJNw4JCx59g7eVvHJT1QNPt2OCmib5VgkKX16hvS1FiCDEwBp4/s400/florestas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464196847216124834" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnC-j8Tyxn7MzaIM9-Y4Sw8cnDXjP89XBEP5BxGyujM1LjHlL9GgulmUCpJHJkQO5Pu38IbsFWJp3PVT7v0gOrTDekepZKTWwncRAkBeZ0VD_nSu9_3rtT-eyqLyw0-Cw0RFzwqLAz0OTk/s1600/global.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 340px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnC-j8Tyxn7MzaIM9-Y4Sw8cnDXjP89XBEP5BxGyujM1LjHlL9GgulmUCpJHJkQO5Pu38IbsFWJp3PVT7v0gOrTDekepZKTWwncRAkBeZ0VD_nSu9_3rtT-eyqLyw0-Cw0RFzwqLAz0OTk/s400/global.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464196977821217730" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxdOKoCwxsiJar3kgU1HUcw-eETeH5gTB88JeUcKChf3Zz0NTaCNUzw2_ygYE5vz4jtXjj1LDqQ8oJB6EZ6vSZd23p4C8Gh4dfyt4BNBcmCng4TR8p05JJzN-cJl6yPafZFi5ZOSjbrQo/s1600/greenpeace.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 288px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxdOKoCwxsiJar3kgU1HUcw-eETeH5gTB88JeUcKChf3Zz0NTaCNUzw2_ygYE5vz4jtXjj1LDqQ8oJB6EZ6vSZd23p4C8Gh4dfyt4BNBcmCng4TR8p05JJzN-cJl6yPafZFi5ZOSjbrQo/s400/greenpeace.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464197131153785234" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB4K3WS_qJErRlDB2Xl484SaD_PxWXtNvPR-lcPes_6Kbbqr4SsfA0SRFBJj4bPmDwWRf00fDbzf3p_R8svUyb3LxFR97cDBwVvHjcL5yuoKcxd6ibQivzR66ceSBC2UEP5fRhyHdZzYIc/s1600/natureza-reciclavel.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 299px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB4K3WS_qJErRlDB2Xl484SaD_PxWXtNvPR-lcPes_6Kbbqr4SsfA0SRFBJj4bPmDwWRf00fDbzf3p_R8svUyb3LxFR97cDBwVvHjcL5yuoKcxd6ibQivzR66ceSBC2UEP5fRhyHdZzYIc/s400/natureza-reciclavel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464197268232119074" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhktya8-q1kbolpTMZc6J52-d2XifmqkRgBAMEXrRRK16SjgCxdaZy0iobKIIkxVZtjAu4xFp0lt89kyomD8Le-CRUJEKw_Ogg38oS9KIkgQ_p83sAcog8Z9L89qc0wGIqHudfdUFbqt5S-/s1600/poluicao.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 307px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhktya8-q1kbolpTMZc6J52-d2XifmqkRgBAMEXrRRK16SjgCxdaZy0iobKIIkxVZtjAu4xFp0lt89kyomD8Le-CRUJEKw_Ogg38oS9KIkgQ_p83sAcog8Z9L89qc0wGIqHudfdUFbqt5S-/s400/poluicao.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464197411873665810" /></a><br /><br />EXISTENCIAIS<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDx6NiVxaIJxjenQFip8EYycNWWXjgsgXPFJBq-FdQ1Y4oIobcMIkYk_6Nal8VpHLugLIA3Ni5NI3r1bfO3APUaa5gKa2iZTt8UOLpLStSbcLttNPy_zIkKGekkVHNiZ14Ku-zLXM7-kJe/s1600/boneca.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDx6NiVxaIJxjenQFip8EYycNWWXjgsgXPFJBq-FdQ1Y4oIobcMIkYk_6Nal8VpHLugLIA3Ni5NI3r1bfO3APUaa5gKa2iZTt8UOLpLStSbcLttNPy_zIkKGekkVHNiZ14Ku-zLXM7-kJe/s400/boneca.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464197941356024386" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7h7SJQ8uQ2dzt-Qrpy3Uu33N3JWXydBCSkyV8DBzvtxDPw_zsMY8d7D2dUrx-KvH1JGjcZgGgLm_Im4-mC2Q5wQTrxyM8aIDKqWeiF0s553c1gndD9RverJTtRcSrkauAq8j1PmRmnxL2/s1600/suicidio.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 298px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7h7SJQ8uQ2dzt-Qrpy3Uu33N3JWXydBCSkyV8DBzvtxDPw_zsMY8d7D2dUrx-KvH1JGjcZgGgLm_Im4-mC2Q5wQTrxyM8aIDKqWeiF0s553c1gndD9RverJTtRcSrkauAq8j1PmRmnxL2/s400/suicidio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464198137017499170" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq4yDUAdAFRkhXhsfdPLCAb6LefV7Hrs7R2ztsq_1FhzyUEwm9yDVWVOjlSgcpai1AOKAvw5v38tZt1Xypbly4zz0ZerINGIlGsMlW8kb6rf8uciawmP98_gVA1SDRKaSBusDzZAjf3DRy/s1600/pobreza.jpg"><img style="cursor:pointer; 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Recebi um e-mail relatando a declaração do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que afirmou na segunda-feira (12/04/2010) que é o “homossexualismo” (sic), e não o celibato, que deve ser relacionado à pedofilia. <br />Então tá, a culpa é toda dos gays, afinal, alguém tem que assumir isso.<br />O Brasil é um dos países onde mais se assassinam homossexuais. Chamar um cara de viado é pior do que xingar a sua mãe. Se ele é traído pela mulher, ganha chifres, vira corno e, se não der o troco, também pode ser considerado gay.<br />Estou cansada de discriminações, de viver essa inversão de valores, pois sei que, em alguns lugares um assassino talvez seja mais respeitado que um gay.<br />Aí veio também o deputado Jair Bolsonaro fazer coro a um general estúpido, dizendo ser inaceitável que os gays atuem nas forças armadas. Eles até podem ter outra profissão, mas quartel é "coisa de macho".<br />Existem gays que, certamente, não deviam estar num quartel, assim como milhares de heterossexuais. Até porque, na minha concepção, quartel é coisa de maluco. Mas pensamentos assim me assustam profundamente, pois até quando vai existir esse desrespeito a vida sexual de um ser humano?<br />O cardeal, na sua infeliz declaração, devia estar fazendo uma referência aos escabrosos fatos ocorridos na igreja católica, à pedofilia generalizada que lá se instalou desde que os primeiros padres abriram mão dos seus votos de celibato. Mas, dizendo isso, deu um tiro no próprio pé, pois pelo seu texto subentende-se que todos os praticantes pedófilos da igreja sejam também gays!<br />Definitavamente, cada vez mais concordo com aquele papo de que a religião é o freio do mundo, pois já vi homossexuais irem à igreja católica para se confessar. Ficava imaginando qual o grande pecado que contavam aos padres no escuro do confessionário. Se, para a igreja o homossexualismo é pecado, como deveriam ser as suas vidas tendo que lidar com isso o tempo todo...<br />Talvez os crentes encontraram uma solução melhor. Um que conheci e sendo gay, pagava rigorosamente o dízimo ao pastor. Ele acreditava seriamente que aquele dinheiro "compraria um pedacinho do céu", e dessa forma, podia continuar com seu homossexualismo sem tantos medos. Pra cada cara que ele ficasse, devia haver um tipo de cálculo, uns poderiam custar mais que outros e assim, o pastor enchia os bolsos enquanto ele esvaziava sua culpa.Dayse Mariehttp://www.blogger.com/profile/15563673821649176749noreply@blogger.com0