29 de março de 2011

Quino

Ser cartunista não é pra qualquer um. Eu, por mais que goste de desenhar e até que o faça direitinho, já tentei enveredar pelos cartoons mas minha criatividade se torna limitada, porque o cartoon é pra ser uma coisa engraçada. E nem sempre consigo transformar em comédia algo que me revolta, aborrece ou entristece.
Os artistas que se dedicam a essa arte têm, pra mim, a essência da criatividade. Com seus traços simples (na grande maioria), são capazes de revelar a "miséria" humana da forma mais bem humorada possível, de modo que nós, que nem sempre a percebemos apesar de convivermos com ela o tempo todo, tornamo-nos conscientes de sua existência.
Sem choques brutais, sem terrorismo, sem dor. O desenho desses caras têm o poder de expor a nossos olhos e mentes, as piores coisas possíveis de uma maneira gentil. Nós vemos, processamos e entendemos tudo o que eles nos oferecem, em cores e formas.
Por isso, vou postar aqui um dos mestres que muito admiro, Quino. Criador da Mafalda, parece que anda de saco cheio dessa miséria humana que cada vez mais vem sobressaindo na nossa sociedade.
Tá bacana porque diz a que veio.







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