18 de novembro de 2009

Supertramp

Não sei onde eu estava com a cabeça que nunca mais havia escutado Supertramp. Supertramp me remete a um tempo glorioso, leve e feliz. Um tempo de sonhos que se concretizavam, mesmo que pela metade. Já estava de bom tamanho. Na nossa inocência tudo era possível, e nos contentávamos com tão pouco... Olhar as montanhas e ouvir a chuva, voar na estrada, andar sobre o barro, perceber todos os perfumes possíveis, ver a cor real do céu.
Será que esse tempo já se passou? Pra muita gente, creio que sim. Vejo muitos de nós nem lembrar que Supertramp existe, quiçá uma vez existiu. Mas sei que, se o ouvirem, vão sentir novamente a mesma coisa, porque é impossível não guardar dentro da gente uma lembrança tão boa. E acredito com todas as forças que é possível, sim, viver isso tudo novamente.
Agora o que eu desejo, não é voltar no tempo, mas voltar a sentir da mesma forma. Não preciso de paixões, nem de namoros, nem de dinheiro. Só quero a minha sensibilidade à flor da pele para captar todas as emoções boas que a vida e o mundo podem me dar. Mas seria bom que mais alguém pudesse estar aberto pra mesma coisa. Seria bom que pessoas soubessem se libertar e sonhar, rompendo os laços do concreto que se tornou as suas vidas e, TCHAM, voltarem a ser maleáveis. Chega de gente contida, que não quer dançar, que tem vergonha de rir com vontade, que se preocupa com os níveis, que dá valor às aparências, que não tem a elegância da sinceridade amena. Não quero mais esse povo perto de mim. Assim como Lenine cantou, só quero estar perto de quem me interessa, e me interessa quem gosta de ouvir Supertramp.

Um comentário:

  1. Superramp é algo que marcou uma época, eu concordo quando vc diz que só quem pode sonhar ´pode estar bem. Chega de papo furado com quem não sente nada, vamos sentir felicidade e curtir muito Supertramppppppppppppppppp
    Aurélia
    SP

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